O Alibaba, maior e-commerce da China e um dos maiores do mundo, disse ter movimentado um total de US$ 394 bilhões nos 12 meses encerrados em 31 de março, um crescimento de 46% em relação ao exercício anterior. A receita da empresa (decorrente das operações de e-commerce, da cobrança de taxas em seu marketplace e dos fees de publicidade online) acompanhou o ritmo, crescendo 45% na comparação anual, para US$ 12,3 bilhões. No quarto trimestre de seu ano fiscal, a empresa teve uma receita de US$ 2,81 bilhões, também 45% acima do exercício anterior.
Os lucros da companhia tiveram um desempenho muito menos interessante, porém, com crescimento de apenas 4% no ano, para US$ 3,9 bilhões, e queda de 49% no último trimestre. A forte redução dos resultados ocorre poucos meses depois da empresa realizar um IPO recorde de US$ 25 bilhões, mas o interesse do mercado financeiro pela varejista esfriou consideravelmente depois que o Alibaba foi acusado de comercializar produtos falsificados em sua plataforma. Os esforços para retirar esses produtos impactaram o lucro da empresa.
O número de usuários que acessam os sites da empresa por meio de dispositivos móveis saltou 77% na comparação anual, chegando a 289 milhões, enquanto o número de compradores ativos subiu 37% em todo o mundo, para 350 milhões.
A varejista também anunciou mudanças em seu corpo diretivo: o CEO Jonathan Lu foi substituído pelo atual diretor operacional, Daniel Zhang. Em comunicado ao mercado, o fundador da companhia, Jack Ma, disse que ?não há ninguém melhor (que Zhang) para dirigir o grupo Alibaba no momento em que abordamos a próxima fase do nosso crescimento, sobre a base das sólidas fundações que Jonathan ajudou a construir?.
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