Entre as consequências provocadas pelo período de pandemia de coronavírus e o próprio distanciamento social como método de contenção do vírus, tornou-se praticamente obrigatória a adoção de mudanças operacionais que já habitavam a pauta das empresas brasileiras nos últimos anos e apontavam para a presença da tecnologia no ambiente empresarial. Nesse sentido, existem ferramentas disponíveis que facilitam a criação de práticas favoráveis ao crescimento da organização.
Se, por um lado, a presença da máquina simboliza um aceno positivo à transformação digital e suas contribuições, o gestor deve se atentar a métodos plausíveis de se extrair o real potencial da tecnologia sem desconsiderar o papel das pessoas nesse processo. O público não está alheio às novidades do mercado, principalmente no que diz respeito ao segmento de bens de consumo.
Escolhendo a tecnologia
Teoricamente, os ganhos ligados à figura da tecnologia justificam um investimento na implementação de plataformas de automação, mas só o conhecimento prévio não é garantia de que os resultados desejados serão conquistados. A abrangência de um sistema de gerenciamento empresarial, através de um ERP que acompanhe as necessidades da empresa em questão, é o caminho mais aconselhável para os que procuram abrir as portas de seu negócio à inovação.
Um software robusto é capaz de otimizar etapas e assumir a responsabilidade de conduzir procedimentos que apesar de importantes para o andamento das atividades, não precisam ocupar o tempo hábil dos profissionais. Não seria nenhum exagero afirmar que o ERP transforma a cultura organizacional e valoriza as pessoas envolvidas no cotidiano operacional. Em decorrência disso, mostra-se possível retirar insumos analíticos proveitosos para a concepção de um planejamento estratégico assertivo. Isso nos leva ao próximo tópico.
Uso inteligente dos dados e o caminho da personalização
Hoje em dia, as informações armazenadas pelas companhias representam uma matéria-prima essencial para a obtenção de políticas eficazes em termos de relacionamento com o cliente. Foi-se o tempo em que a qualidade identificada no produto era o único requisito a se considerar comercialmente. Muito dessa mudança de mentalidade se deve à utilização inteligente dos dados disponíveis, de forma que os mesmos possam servir como grandes referenciais sobre o comportamento dos usuários. No entanto, para que ocorra essa abordagem inovadora em relação ao conteúdo reunido internamente, é necessário fundamentar as medidas tomadas com base na digitalização e seus parâmetros técnicos.
Atualmente, as empresas que mais se destacam são as que apresentam maturidade analítica para capturar insights valiosos dos consumidores. Além de proporcionar um novo patamar de eficiência à tomada de decisão, essa iniciativa também contempla a possibilidade de se traçar um atendimento flexível e adaptável aos anseios do público, respeitando as particularidades que cada indivíduo apresenta. Logo, fomentando uma cultura de plena personalização na fórmula de comunicação externa trabalhada pela equipe.
Por fim, volto a destacar a preponderância de se pavimentar um terreno empresarial suportado pela inovação. No setor de bens de consumo, mobilidade e sintonia com o que há de mais vantajoso nessa onda de transformação digital que dita os rumos mercadológicos do Brasil e do mundo, são características compatíveis com oportunidades únicas de um futuro cada vez mais promissor.
*Renato Halt é co-founder da b2finance
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