Durante o Techno Business #inovação, evento que reuniu nesta quarta-feria, em São Paulo, especialistas e executivos para debater o uso de novas tecnologias e conceitos disruptivos nos negócios, Eduardo Peixoto, executivo chefe de negócios do Centro de Estudos e Sistemas Avançados de Recife (CESAR), falou sobre a criação de padrões na história da indústria e a produção em escala como principais valores de negócios para as organizações de outrora.
Segundo Peixoto, o mercado vive hoje um novo momento, no qual consumidores buscam conveniência, experiência e personalização. “Vivemos um cenário no qual tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artifcial (IA) estão agregando novos valores para a indústria. São ferramentas que criam novas possibilidades para que produtos e serviços explorem ainda mais suas capacidades”, diz.
Amazon é um dos maiores exemplos de como a tecnologia está criando um fluxo contínuo de crescimento em negócios unindo físico e digital
Tecnologia, negócios e consumo
O especialista citou o varejo como um dos mercados que mais cresce no interesse e adoção de IoT e IA na melhoria de seus serviços. E fez um alerta: “Tecnologia sem conhecimento não é nada quando aplicada aos negócios”. Peixoto falou da importância do conhecimento e da ciência dos dados como o principal vetor para essa melhora. “Temos que utilizar esse volume de informação para entendermos a fundo como pensam e consomem nossos clientes”.
A Amazon foi um dos exemplos citados. Hoje, o faturamento global da companhia é divido em mais de 10 áreas de negócios e entre todos os gigantes de tecnologia do mercado é, sem dúvida, a companhia que mais tem potencial de expansão a partir do uso de IoT e IA. “A Amazon é um dos maiores exemplos de como a tecnologia está criando um fluxo contínuo de crescimento em negócios unindo físico e digital”, afirma. “Além disso, essas novas tecnologias estão criando novas capacidades em integração, em softwares, em maior capacidade de memória… isso tudo cria um novo valor de negócios. E o mais importante, segundo Peixoto, é a conectividade por trás dessa inovação. “É o que chamamos de a Era dos Produtos Intensivos em Serviço, diz.
Num cenário de cinco anos, Peixoto afirma que isso se intensificará ainda mais. “Vemos toda essa mudança criando um mundo híbrido, onde o virtual e físico se integram com uma capacidade enorme de gerar mais conveniência e agilidade para o consumidor”, frisa. Para concluir, Peixoto ressalta: “O desenvolvimento em novas tecnologias não é homogêneo. Hoje, empresas tradicionais se assustam com tanta informação e inovação, mas, cada mercado, cada País, tem seu tempo”.
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