A aceleradora Artemisia conduziu pesquisa em parceria com a Din4mo para entender, dentre outras coisas, as principais demandas de investimentos dos empreendedores de impacto – negócios que têm forte atuação social, mas com foco em lucro, geração de empregos e inovação tecnológica.
A pesquisa, com quase 200 startups com este perfil, mostra que 85% delas esperam captar recursos nos próximos cinco anos – sendo que para 58% dos entrevistados, a demanda por capital é de até R$ 1 milhão. A principal demanda é por capital semente, conhecido como seed.
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Para 23% o ideal seria um aporte entre R$ 101 mil e R$ 300 mil; 4% almejam entre R$ 5 milhões e R$ 20 milhões; e 2% acima de R$ 20 milhões.
A pesquisa ainda identificou que 7% dos empreendedores entrevistados não sabem a quantia adequada às necessidades da empresa.
Do total de entrevistados, 42% receberam um aporte adicional nos últimos cinco anos, sendo que 18% do dinheiro veio do apoio de parentes e amigos; 7% veio de empresas privadas nacionais; 6% de aceleradoras/incubadoras; 6% de investidores-anjo; e 2% de fundos privados nacionais, empresas estrangeiras e bancos.
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Ainda: 4% das startups obtiveram um investimento via crowdfunding ? modalidade de financiamento coletivo que tem democratizado o acesso de investidores a startups.
E o que essas empresas têm feito com o dinheiro? Principalmente desenvolvem produtos e serviços (25%) e aperfeiçoam o modelo de negócios (17%).
Marketing e estratégia foram apontados por 11% como destino do investimento; 10% para expansão da capacidade de produção; 9% para ampliação e qualificação da equipe de profissionais; 5% para a melhoria da condição financeira do negócio; 5% para a expansão regional; e 3% para outras finalidades.
Segundo a Artemisia, os negócios de impacto têm ganhado espaço no País. Este modelo se baseia, essencialmente, na oferta de soluções escaláveis para problemas sociais da população de baixa renda.
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