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6 Startups que ajudam o varejo a crescer

6 Startups que ajudam o varejo a crescer

BR Week promoveu nesta manhã startup session que apresentou empresas inovadoras que conseguiram captar valor em falhas da cadeia do varejo. Conheça

A cadeia do varejo é falha. E ponto. Muitos concordam com isso. Mas poucos conseguem enxergar oportunidades a partir dessas falhas. Nesta manhã, o BR Week, maior congresso sobre o setor do País, realizou uma startup session que apresentou seis empreendedores que enxergaram nessas falhas a oportunidade de criar um negócio inovador. “Startups propõem inovação. Essas startups observaram a cadeia de valor do varejo, os pontos falhos, e estão propondo soluções”, afirmou Jacques Meir, diretor de conhecimento e plataformas de conteúdo do Grupo Padrão, empresa que edita NOVAREJO, e que mediou o painel que abriu os trabalhos do segundo dia de congresso. “São pedaços da cadeia de valor que essas startups capturam e encaram como uma oportunidade de negócio”, disse o especialista.

Uma das dores do varejo é a logística. Serviços de entrega têm crescido entre os supermercados, mas ainda são muito primários. Para elevar a experiência do consumidor e resolver esse problema, surgiu o Carrinho em Casa. A startup tem o objetivo de fazer entrega em duas horas. “Queremos eliminar aquela barreira de entrega. Vamos fazer entrega de forma rápida e temos vários parceiros disponíveis, como um marketplace de supermercados”, explica Ricardo Prelhaz, cofundador da startup. “O core do varejista é varejo e não tecnologia ou logística, então a gente tenta trazer valor”, diz. Para fazer isso, a empresa conta com uma rede de pessoas próximas aos supermercados parceiros para fazer essa entrega.

Prelhaz explica que além de resolver um problema logístico, a empresa também quer explorar um mercado que ainda está caminhando no Brasil. “Dentro da indústria de supermercados, o online é 1%”, diz. Como o potencial é grande, ele segue com o negócio apesar de ainda não ter lucro. “É um mercado muito pequeno ainda e não temos ainda a capacidade necessária para ter lucro, mas apostamos e acreditamos que as pessoas querem fazer supermercado online. E a gente percebe que tem oportunidade. As pessoas não fazem porque ainda não tem um mercado ideal”, afirma.

A Pagpeg segue um modelo semelhante. A startup oferece um serviço de concierge para supermercados. “É um assistente de compras nos supermercados, formada por uma rede de pessoas físicas que receberão os pedidos e farão as compras pelo usuário. Estamos rodando um piloto”, afirma Ricardo Gouvêa, CEO da empresa.

Outra startup que pode ajudar o varejo a ganhar velocidade e receita é o Chefs Club, que nasceu para ajudar os restaurantes a preencher mesas vazias por meio de um modelo com assinatura. “Para o cliente somos uma plataforma que permite que ele coma em bons restaurantes, com benefícios. Para os benefícios, é uma possibilidade de atrair mais clientes”, afirma Guilherme Mynssen, CEO da startup. Um dos obstáculos, diz, é fazer o consumidor enxergar valor no modelo. “Tem gente que tem a percepção de que é algo oneroso, mas se você entende o valor e usa o benefício, percebe que é muito barato”, afirma.

A Luckro, por sua vez, é a primeira rede social de negócios focada na cadeia varejista. Ela surgiu para resolver um problema de contato entre marcas, o varejista e os consumidores. “A ideia é facilitar o custo de compra e permitir a conexão. Oferecemos e mostramos a demanda do varejista e os fornecedores se conectam”, explica Jorge Kowalski, CEO da startup. “Isso permite que o varejo seja mais objetivo e assertivo nas compras e o ajuda a encontrar de forma mais eficiente o produto que precisa e ver o que está acontecendo em cada loja a cada minuto”, explica.

Agora imagine que um sistema lhe dê os melhores preços da sua lista de compras. Essa é a proposta da Fomentech, que criou o aplicativo Save Price. “Quando criamos o Save Price era para que ele seja um canal de comunicação entre o varejista e os consumidores. Neste primeiro momento estamos focados em supermercados”, explica Ederson Riechelmann, CEO e cofundador da empresa. O consumidor cria uma lista de compras, seleciona os supermercados perto da casa dele, dentro de um raio estabelecido por ele, ou permite que o aplicativo indica esses estabelecimentos por geolocalização. Para cada item, o app apresentará os melhores preços. Com o aplicativo, é possível economizar até R$ 2 mil por ano.

Para o varejista, é uma forma que ele tem para divulgar aquele tabloide de oferta. “Tabloide funciona, mas é difícil de mensurar o resultado: é caro, a comunicação é dispersa, a distribuição é complicada. A ideia é que ele se comunique de forma digital, de acordo com a preferência e histórico de compras, gênero, idade do consumidor entre outras informações”, explica o empreendedor.

No campo do serviço, a Vivalá nasceu para promover um turismo diferente. Mais do que uma agência, a startup tem o intuito de resolver a viagem do cliente em uma única plataforma: transporte, alimentação e entretenimento. Mas tem mais: a empresa criou uma rede social através da qual os usuários trocam informações com outros viajantes e também aposta em um turismo de “voluntariado”. “É a oportunidade de se envolver em alguma causa social no lugar onde você está. A ideia é movimentar o lado social e ajudar no acesso a grandes projetos que ficam escondidos”, afirma Daniel Cabrera, cofundador e presidente da startup.

Lucro é detalhe
Essas empresas inovadoras surgiram para resolver problemas e capturar novas oportunidades. Então, esperam crescer, ganhar escala e lucrar muito, mas muito dinheiro….não é bem assim. Para esses empreendedores, o lucro não é a prioridade agora. “Não temos o objetivo de atingir o lucro no curto prazo. Isso é polêmico. A gente acredita que o negócio precisa se desenvolver e desenvolver vários ativos. Não é nosso objetivo central. A gente busca eficiência”, afirma Mynssen, do Chefs Club. A empresa vem se valorizando e conseguiu aumentar em 50% a valuation na última rodada de investimentos. “A chave para ter uma empresa rentável é ter estômago para projetos de longo prazo. Normalmente, startup peca com falta de foco. Somos uma plataforma e no futuro, a gente pode ter outras fontes de receita”, afirma.

Cabrera, da Vivalá, considera lucro importante, mas não é prioridade. “O processo é criar um modelo repetível e escalável – crescer, aumentar a operação, sem aumentar os custos”, avalia. “Lucro é uma preocupação constante, mas é algo que, dentro do ciclo de uma startup, vem a médio e longo prazo. A gente põe dinheiro acreditando que uma hora vai dar lucro, é parte da cultura”, afirma Gouvêa, da Pagpeg. “No nosso caso, o modelo de negócio é baseado em taxa de serviço, assistência da compra ao usuário e isso precisa fazer frente as despesas. E precisamos ter folego para mostrar que o negócio é escalável”, completa.

Já a Save Price está focada agora no engajamento dos consumidores e varejistas. “Não estamos com Luckro, mas o objetivo é crescer para escalar. Não temos investidores e pretendemos passar o ano sem investidores para chegar a um ponto que a gente julga ideal para o investimento e assim fazer uma escalada mais consistente”, considera Riechelmann.

“O varejo, de maneira geral, é focado em produto e vemos um movimento de se direcionar aos serviços. A percepção que se tem é que o varejo é mais conservador do que a média. Mas até que ponto vale a pena ser mais conservador. Não existe nenhum setor protegido. Vocês precisam ficar atentos porque uma startup pode remodelar seu negócio ou vocês podem se associar a uma delas para ter melhor eficiência”, afirma Meir. Está dado o recado.

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