Enquanto empresas como o Uber e o Airbnb revolucionam em todo o planeta os setores de transporte e de hotelaria, a mira da inovação tecnológica disruptiva parece estar voltada agora para um dos mais conservadores e tradicionais segmentos econômicos ? o mercado financeiro.
O fenômeno é conhecido como ?fintech?, uma corruptela para a expressão ?financial tech? e engloba todas as empresas baseadas em plataformas digitais para oferecer serviços financeiros que até então eram oferecidos por bancos.
Um de seus maiores exemplos é o Nubank, que realiza 100% de suas transações por meio eletrônico e ainda oferece um cartão de crédito isento de anuidade e com taxas menores que as praticadas pelo mercado tradicional. Outra é o Kickstarter, que permite o financiamento coletivo de projetos mediante contrapartidas, também conhecido como crowdfunding.
Só no ano passado, cerca de 6 bilhões de dólares foram movimentados por empresas desse tipo nos Estados Unidos. E a tendência, como praticamente tudo no mundo das startups, é de crescer, crescer e crescer.
Evidentemente, iniciativas assim já começaram a aparecer no Brasil. O Kickante, por exemplo, segue a linha do Kickstarter e vários projetos já ganharam vida devido à sua existência.
Outra startup que vem chamando bastante a atenção é a Biva. E a ideia deles bate justamente de frente com o carro-chefe bancário: empréstimos. Nesta plataforma, pessoas podem emprestar dinheiro para micro e pequenas empresas, obtendo rendimentos superiores aos do CDB.
Via: portal AeC