O relatório #MS360FAAP do terceiro trimestre de 2015, desenvolvido pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) da FAAP e a Socialbakers, acompanhou o desempenho das 100 marcas brasileiras com mais interações nas redes sociais. No período entre julho, agosto e setembro deste ano, o YouTube foi a plataforma que teve um aumento mais significativo em relação às outras três analisadas: Facebook, Twitter e Instagram.
Segundo o estudo, no terceiro trimestre de 2015, a média de assinantes nos canais do YouTube das 100 marcas brasileiras era de 27.839. No trimestre anterior (abril, maio e junho), o número chegava a 16.876 assinaturas. Um ano antes, entre julho, agosto e setembro de 2014, estava em 13.935. A média de visualizações dos vídeos das marcas no YouTube também aumentou. No terceiro trimestre de 2014, o número era de 121.806. Em 2015, saltou para 190.262.
O professor Thiago Costa, coordenador do curso de Comunicação em Mídias Sociais da FAAP e um dos pesquisadores do estudo #MS360FAAP, explica que esse conteúdo tem que fugir da venda direta de produtos. “Normalmente são vídeos divertidos e também úteis para o usuário, como webséries, tutoriais, entre outros”, completa.
Dobram seguidores no Instagram
O relatório também revela o desenvolvimento dos perfis das 100 primeiras marcas brasileiras no Instagram. A média de seguidores mais que dobrou entre o segundo e o terceiro trimestre de 2015, saltando de 84.573 para 244.745.
Já no Facebook, apesar de haver crescimento, há uma queda nos números de curtidores entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano. Os setores que demonstraram menores crescimentos foram o de “Marcas/Institucional”, que caiu de 156.435 para 119.500; e o de “Entretenimento”, cujo número era de 137.851 e foi para 107.460.
Por outro lado, caiu o tempo médio de resposta para as interações de usuários nas páginas do Facebook das marcas. No segundo trimestre deste ano, em média, os curtidores eram respondidos em três horas e quarenta e sete minutos.
“Ao que parece, as marcas finalmente estão melhor preparadas para as demandas em tempo real dos seus consumidores nas redes sociais, reconhecendo a importância do bom relacionamento entre a marca e o usuário”, comenta o coordenador geral do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da FAAP, Prof. Eric Messa.
Outros destaques
– No Twitter, o tempo médio de resposta das marcas caiu do segundo para o terceiro trimestre, de oito horas e trinta e um minutos, para sete horas e cinquenta e três minutos.
– No Instagram, a maior parte das imagens postadas pelas marcas (94%) não recebem nenhum filtro.
– O setor que mais recebe interação dos usuários no Facebook é o de “Mídia/Notícias”
Via Adnews