O varejo deve registrar o pior Dia das Mães desde 2004, segundo informou a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo ). A entidade projeta uma queda de 4,1% nas vendas para a data.
A data é ainda a segunda principal data comemorativa para o setor – perdendo apenas para o Natal – e acaba sendo um indicativo de desempenho do setor. Apesar da queda, a CNC prevê que as vendas para a data devem movimentar aproximadamente R$ 5,7 bilhões neste ano.
Os itens que devem liderar na lista de presentes serão os mais em conta e os menos dependentes de crédito, por conta da menor renda e juros altos. Isso inclui os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico, que deve ter um crescimento de 4,4% em relação à data em 2015, e de vestuário, calçados e acessórios, com previsão de alta de 2,3%.
“Menos dependentes das condições atuais de crédito e com variações de preços menos acentuadas nos últimos meses, as vendas nesses dois segmentos, caracterizados por tíquetes médios mais baixos, deverão responder por quase dois terços (65,8%) de toda a movimentação do varejo nessa data em 2016”, afirmou o economista da CNC Fabio Bentes.