A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) revisou mais uma vez o desempenho do varejo para este ano. A projeção é de que o setor feche o ano com queda de 5,4%, considerando o varejo restrito, e de 9,5%, considerando o varejo ampliado.
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Para os economistas da entidade, mesmo diante de expectativas menos desfavoráveis, dificilmente o varejo deixará de registrar seus piores resultados históricos este ano.
“O processo de recuperação da confiança dos consumidores, apresentada nas últimas pesquisas, e o menor patamar da taxa de câmbio ainda não permitiram uma reação do setor. A fragilidade do mercado de trabalho, com aumento da desocupação e queda da renda, além da manutenção de um nível mais elevado do custo do crédito ainda impactaram negativamente o volume de vendas do varejo”, afirmou o economista Bruno Fernandes.
O IBGE divulgou hoje (18) uma queda de 5,5% em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, considerando o varejo restrito – a 17ª taxa negativa consecutiva nessa base de comparação. Com isso, o varejo acumulou nos oito primeiros meses do ano perdas de 6,6%. O indicador acumulado nos últimos 12 meses verificou um recuo de 6,7%.
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