Para este final de ano, o varejo do Estado de São Paulo deve criar 20 mil vagas temporárias, segundo projeção da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) divulgada hoje (11). A expectativa é de que o setor volte a sentir as vendas aquecerem novamente.
Caso se concretize, a projeção deve superar as 15 mil vagas criadas no final do ano passado. De acordo com a Federação, cerca de 50% das oportunidades devem se concentrar no varejo de Vestuário, Tecidos e Calçados. E outros 25% serão destinadas aos supermercados.
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As lojas de Eletrodomésticos e eletrônicos, de Móveis e Decoração e de Farmácias e Perfumarias devem ser responsáveis pelos 25% restantes das vagas projetadas.
Segundo a Federação, após um primeiro semestre de resultados ruins, tanto no quesito vendas quanto na geração de empregos, a resolução do quadro político promoveu uma recuperação nos indicadores de confiança, tanto de consumidores quanto de empresários.
De fato, em julho, o varejo paulista alcançou o primeiro saldo positivo do ano com a criação de 401 postos de trabalho.
Por conta das projeções otimistas para a economia em 2017, espera-se que parte do contingente temporário seja efetivado. Até 2013, a soma dos saldos (positivos) de vagas de outubro e novembro e os saldos de dezembro (normalmente negativo) e janeiro do ano seguinte (negativo) era positiva (+2.203 vagas), indicando que muitos empregados temporários eram efetivados em suas funções.
Porém, o saldo acumulado entre outubro de 2014 e janeiro de 2015 foi negativo pela primeira vez na série histórica (-4.100), reflexo do desaquecimento das vendas do comércio e das perspectivas negativas que já se desenhavam para 2015. Em janeiro deste ano, a situação piorou e não ocorreram efetivações, gerando um saldo negativo de 19.669 trabalhadores.