Algumas pessoas são contra a utilização de alimentos produzidos com a presença de transgênicos ou OGM. Mas o que as empresas pensam e como elas agem com relação à presença dessas substâncias/alimentos?
A Nestlé é a favor da inovação e do uso responsável dos avanços científicos e tecnológicos, mas também reconhece que o uso de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) é controverso. Por isso, a decisão de usar, ou não, ingredientes derivados de OGMs é sempre tomada considerando aspectos pontuais, em resposta às demandas e em benefício dos consumidores.
Leia também: Excesso de sódio é problema social
De qualquer forma, é fundamental reforçar que, sempre que um produto contém ingredientes derivados de OGMs, esses são aprovados pelas autoridades reguladoras locais e cumprem com severas avaliações regulatórias e de segurança. É importante destacar, também, que, seguindo a legislação local, se e quando há uso de OGMs nos produtos, a companhia sempre realiza a devida comunicação no rótulo da embalagem.
No Brasil, a Nestlé não possui em seu portfólio nenhum produto para alimentação humana com transgênicos.
Segundo Isabella Rizzo, gerente de marketing Knorr, e Luciana Guernieri, gerente de marketing Ades, a Unilever apoia o uso responsável da biotecnologia moderna com o suporte de controles regulatórios efetivos e divulgação da informação sobre sua utilização. ?O uso desta tecnologia para melhorar as sementes pode trazer importantes benefícios para a humanidade. No Brasil, a empresa acompanha as discussões em torno de Organismos Geneticamente Modificados e passou a adotar o selo de transgênico nos produtos das marcas Maizena, Cremogema e Arrozina, produzidos a partir de julho de 2009?.
Leia também: O açúcar, a obesidade e a ação das empresas
A empresa segue a legislação brasileira do decreto n. 4680/2003, que determina que o consumidor deve ser informado sobre a natureza transgênica do produto na comercialização de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados, com presença acima do limite de um por cento do produto.
Leia também: Cultura transgênica: lado A versus lado B
?Tendo em vista que atualmente mais de 40% da safra nacional de milho brasileira são geneticamente modificadas e cultivadas por meio da biotecnologia, a PepsiCo passou a utilizar, em 1º de setembro de 2010, milho transgênico na produção dos seus produtos?, diz Érika Salgado, diretora da categoria de Salgados. Para diferenciar o produto fabricado com milho transgênico e prover informação relevante aos consumidores para seu processo de decisão, as embalagens dos alimentos produzidos com essa matéria-prima passaram a conter no painel frontal um triângulo amarelo com a letra T, conforme determina o Decreto nº 4680/03.