Muitos dos brasileiros tiveram um primeiro contato com o Telegram em momentos de desespero: quando o WhatsApp saiu do ar. E bastou que o aplicativo de mensagens voltasse a funcionar para que o aplicativo “secundário” fosse deixado de lado. Em comparação com os outros serviços de mensagens – como WhatsApp, Facebook Messenger ou WeChat -, o Telegram não é mesmo muito querido: conta com 180 milhões de usuários no mundo todo. No Brasil, de acordo com a mais recente edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel, ele está instalado em 14% dos smartphones.
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Apesar disso, a empresa que criou o app é bastante ousada. A novidade é que o Telegram estaria planejando criar a sua própria criptomoeda (moeda virtual). Ela ganharia o nome de Gram, de acordo com sites especializados no tema.
A ideia da empresa seria começar com uma pré-oferta inicial da moeda (ICO, na sigla em inglês), ainda no primeiro semestre de 2018, para arrecadar até US$ 500 milhões com investidores institucionais. Depois, abriria para o grande público, podendo arrecadar mais de US$ 3 bilhões. Se isso acontecer de fato, será a maior ICO privada da história. A notícia, porém, ainda não foi confirmada oficialmente pelo Telegram.
Distribuição e diferencial
Do total que for arrecadado, pelo menos 52% ficará com o Telegram, com o objetivo de evitar o uso especulativo da moeda. Outros 4% serão destinados ao time de desenvolvimento do app. O restante ficará nas mãos dos investidores. O uso da criptomoeda valeria para pagamentos dentro do Telegram e desenvolvedores poderiam lançar serviços dentro da plataforma, cobrando em Grams.
Com isso, o Telegram ofereceria o que o WeChat já oferece, mas a moeda própria seria um diferencial. Segundo o TechCrunch, o lançamento oficial é esperado para o quarto trimestre de 2018.
*Com informações da Mobile Time