O desenvolvimento de novas tecnologias para a separação de materiais tem tornado a reciclagem muito mais eficiente. A fábrica da Balsamo Reciclagem, localizada no interior de São Paulo, é prova disso. A empresa atuou durante dez anos no processamento de materiais plásticos feito do modo tradicional. Após passar por uma renovação e com a ajuda de máquinas especializadas, a companhia aumentou sua capacidade de produção em quase dez vezes.
A separação manual deu lugar a um processo automatizado, realizado por um equipamento de separação baseado em sensores. Neste caso o modelo aplicado por o TITECH autosort 4, produzido pela empresa alemã, TOMRA Sorting. De acordo com o sócio da Balsamo Reciclagem, Marcilio Patriani, o equipamento proporcionou um aumento na produtividade que a companhia nunca conseguiu atingir trabalhando de forma manual.
?O equipamento óptico permite a conjugação da separação manual com a mecânica e agora apenas uma parte do material, as peças maiores, é preparada manualmente para ser processada na máquina?, explica Patriani. Antes da renovação, eram processadas diariamente três toneladas de resíduos plásticos na central. Hoje, a empresa consegue processar uma tonelada por hora.
O processo realizado pelo selecionador óptico é simples. Primeiro são retiradas as tampas e etiquetas das embalagens, depois o material passa pelo separado óptico, onde a máquina separa todos os tipos de plástico. Quando resta apenas o polietileno de alta densidade (PEAD) ele volta para o separador, que faz a diferenciação em grupos de cores. Esses materiais, separadamente, são encaminhados para a trituração, lavagem e extrusão, até se transformarem em uma resina para usos múltiplos.
Fonte: CicloVivo.
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