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Números divulgados nos últimos dias indicam um fim de ano sem grandes estouros de champanhe. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) derrubou, pela segunda vez seguida, suas estimativas de crescimento das vendas do varejo para a temporada de Natal. Em setembro, a projeção era de expansão de 3%, número que foi reduzido para 2,6% em outubro e, agora em novembro, para 2,3%. Caso se confirme, essa expansão será menos da metade da verificada em 2013 (5,1%). A entidade também projeta a geração de 137.900 vagas criadas no comércio para atender à demanda natalina, apenas 0,3% mais que um ano atrás. Já a Fundação Getúlio Vargas verificou, entre outubro e novembro, uma queda de 6,1% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), de 101,5 para 95,3 pontos. O indicador ficou no menor nível desde dezembro de 2008, quando era de 94,8 pontos. Houve queda na satisfação com a situação presente (para o menor índice da série histórica) e piora das expectativas em relação ao futuro. Como o ICC é um dos principais indicadores da tendência de desempenho do varejo, o cenário é turbulento para a temporada de Natal.O que, convenhamos, não é nenhuma grande novidade. A descoberta de um mar de lama na Petrobras e o desempenho anêmico da economia tendem a fazer com que o consumidor não se sinta motivado a comprar. A alternativa encontrada por boa parte do varejo é apostar na velha receita de grandes descontos, desta vez batizada com o pomposo nome de Black Friday. Uma expressão que faz muito sentido nos Estados Unidos, onde nasceu (é a sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças, onde, graças às ações promocionais, o varejo aumenta suas vendas e passa a operar no azul ? black para eles), mas que no Brasil depende de toda essa explicação para ser entendido. Ainda assim, no ano passado a data gerou R$ 770 milhões em vendas e que deve passar de R$ 1 bilhão em 2014.Nos Estados Unidos, a data funciona como o pontapé inicial na temporada de gastos de Natal. Já no Brasil, está próxima do recebimento do 13º salário, que sempre traz um fôlego financeiro extra aos consumidores. E é justamente esse fôlego extra, aliado à eterna disposição do brasileiro em acreditar que temos melhores vêm à frente, que manterá o varejo na rota de crescimento neste fim de ano.Em um cenário de incertezas, o varejo vem sendo, há anos, o motor da economia brasileira. E nada indica que isso mudará no futuro próximo. Nem a incerteza, nem o desempenho acima da média. *Renato Müller é editor da plataforma NOVAREJOLeia mais: Um raio-x do consumo no Natal
Anos 1900, Inglaterra. Roupas feitas sob medida ainda eram a regra, mas algumas peças dos guarda-roupas femininos já eram produzidas em escala. Pequenas fábricas faziam esses produtos normalmente empregando até 50 jovens costureiras, quase sempre imigrantes, que ganhavam um salário muito baixo e trabalhavam em condições insalubres. A pouca iluminação e as longas horas de trabalho desgastavam física e mentalmente. Ainda assim, agulha e fio eram praticamente o único recurso dessas pessoas para sobreviver. Na outra ponta, poucos clientes paravam para pensar como eram feitas as roupas mais baratas que chegavam às lojas.Se excluirmos dos dois parágrafos acima a data e o país, a situação poderia se ambientar em vários lugares do mundo. De São Paulo a Pequim, existe uma discussão contínua sobre as condições de trabalho na indústria e no varejo. No Brasil essa questão ganhou manchetes de jornal em 2014, com a autuação de diversos varejistas por conta das práticas de seus fornecedores. O grande ponto é que o varejo é considerado responsável pelas ações de sua cadeia de suprimentos e, assim, precisa observar e controlar não apenas o que acontece ?dentro de casa?, mas também as práticas de seus fornecedores.A consequência de ignorar esse fato pode ser dramática. Nas últimas décadas o consumidor ganhou poder: o poder de deixar de comprar determinados produtos que não atendem às suas exigências de qualidade, conveniência, preço e, mais recentemente, valores morais e éticos.Não tomar nenhuma atitude é, na verdade, correr o risco de ser punido por ações que um fornecedor de um fornecedor tenha realizado. O varejo precisa incorporar a cadeia de suprimentos às suas práticas de governança corporativa e fazer dessas práticas uma declaração de princípios.Somente a construção de marcas fortes, que extrapolam a relação transacional com seus clientes, é capaz de impedir que ações de terceiros manchem a imagem corporativa. A busca de competitividade e eficiência não é apartada de princípios e valores. Ao contrário, depende deles para aprimorá-las.Marcas íntegras, consistentes e que comunicam seus valores têm vida longa. *Renato Müller é editor da plataforma NOVAREJO
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