A caminhada empresarial em prol da renovação das estratégias, das formas de produzir, de tratar os colaboradores e de vender produtos e serviços é uma constante e, a cada passo, o empresário aprende novas abordagens e incrementa seu conhecimento com criatividade e inovação.
Conversas estão sempre presentes e a crença de que a colaboração pode ser vetor de competitividade e de mudança social nos move. Lemos e ouvimos novas regras e novos modelos de negócio para obter a vantagem competitiva o tempo todo em artigos que lemos e eventos que participamos. Isso nos provoca reflexões e nos permite vislumbrar caminhos cada vez mais sustentáveis em direção ao crescimento.
Na Senior, uma das primeiras iniciativas envolvendo os colaboradores em prol de um melhor resultado em processos e produtos foi o SIM ? Sugestões Internas de Melhorias ? que pontuava as ideias aprovadas e permitia a troca de pontos por brindes.
Na sequência, foram implantados projetos que buscam nos colaboradores aspirações de futuro que direcionam o Planejamento Estratégico da companhia, desafios em prol de mais qualidade e produtividade, dinâmicas que estimulam a interação e a resolução de desafios do dia-a-dia de forma colaborativa ? como o Coding Dojo aplicado nas equipes de Desenvolvimento e, numa iniciativa mais recente, com os redatores técnicos.
Pela primeira vez este ano, comemoramos o Dia do Orgulho Nerd com ações pensadas e organizadas pelos colaboradores e vamos lançar um projeto ousado de incentivo à startups. O cenário é de evolução e, para acompanharmos essa evolução, é preciso estar aberto ao novo, às mudanças.
Deixar de perceber esse cenário pode fazer com que o empresário caia na armadilha da miopia que o impede de ver o todo que o estimula a criar um mundo novo no qual ações colaborativas se conectam a resultados positivos. As pessoas estão mais colaborativas, o mundo está mais colaborativo. Aproveitar esse cenário pode ser o diferencial corporativo do futuro.
Quando as organizações enxergarem os colaboradores como parceiros de seu desenvolvimento, o inverso também acontece e a relação entre líder e liderado passa a ver o resultado como uma conquista do grupo. A ação e a cooperação das pessoas são fundamentais para mudar a forma de administrar e, como reflexo desta atitude, é preciso reconhecer o papel da cultura organizacional, percebendo os indivíduos como atores que participam e influenciam as mudanças.
Em 10 anos, a previsão é que 40% das 500 empresas mais futuristas e inovadoras da atualidade não existirão mais, de acordo com estudos divulgados no ano passado, no Fórum HSM. Então fica o recado: quem não se reinventar e investir na cultura da colaboração, não terá espaço no futuro empresarial.
* Carlênio Castelo Branco é CEO da Senior
Reinventar-se como empresa inclui oferecer um atendimento cada vez melhor ao consumidor. Nos dias 9 e 10 de setembro, acontece o Conarec, maior congresso sobre relacionamento com clientes e relações de consumo do mundo, que neste ano aborda o tema ?As novas dimensões da experiência do cliente?. O evento reunirá milhares de profissionais e lideranças das mais importantes empresas do país para debater conceitos e ideias inovadoras relaconados ao tema.
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