O crescimento de streaming já pode ser creditado em números. Dados da RIAA (Associação da Indústria Fonográfica) apontaram o sistema de demanda como segunda maior fonte de faturamento do setor, ultrapassando a venda de CDs.
Os números de 2014 mostram um crescimento de U$1,87 bilhão do setor nos Estados Unidos, um aumento de 29% em relação ao ano anterior, equivalendo a 27% do faturamento total na indústria musical.
Diferente dos programas de download, os sistemas de streaming, como Spotify e Deezer, permitem a reprodução de músicas online. No caso dos usuários premium, é possível ouvir off-line. Os planos giram em torno de R$ 20 reais no Brasil.
Atualmente, a lista de faturamento é encabeçada por outro recurso digital, a compra do arquivo de músicas. Ainda assim, as vendas têm decrescido justamente pela tendência do streaming em todo mundo. Só o Brasil recebeu mais de 10 novos serviços de demanda em 2014.
Na contramão, a venda de CDs amarga queda a cada ano. Mesmo sendo impulsionado pela volta do vinil, o setor caiu 12,7%, para U$ 1,85 bilhão.
Para o presidente da RIAA, Cary Sherman, o negócio da música continua a passar por uma forte transformação. “As gravadoras agora são companhias de música digital, ganhando mais de dois terços de suas receitas a partir de uma variedade de formatos”.
* Via Adnews