O desempenho da economia, em 2014, é aposta das grandes redes do comércio varejista para alcançar as metas de expansão deste ano. A atividade econômica foi o ponto fundamental para o crescimento, em 2013, e as empresas esperam que o ritmo seja contínuo, com resultados entre 10% e 15% acima dos números obtidos no ano passado.
Este ano, as empresas contam com o programa habitacional do governo federal e aguardam aumento dos pontos de venda, além de manutenção na alta dos empregos, queda da inadimplência e melhora na concessão de crédito.
Por outro lado, um balanço do Instituto de Pesquisa da Universidade da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção), apontou que, em janeiro, o varejo do setor teve redução de 7,7%, em relação a dezembro, e ficou estável na comparação com janeiro de 2013. Em fevereiro, a retração foi de 4%, na comparação com o mês anterior. Fora isso, as projeções de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) foram revisadas pelas instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central, indo de 1,7% para 1,69%, em 2014. Em 2015, a expansão deve ser de 2%.
Mesmo assim, o presidente da Anamaco relembra que o varejo nacional de materiais de construção costuma apresentar queda no primeiro bimestre do ano, apresentando recuperação a partir de março. De acordo com a entidade, o setor deve crescer 7,2% neste ano, frente a 2013, quando registrou 4,4% de expansão e um faturamento recorde de R$ 57,42 bilhões.
Os resultados do programa ?Minha Casa Minha Vida? são vistos como um ponto positivo para alavancar o setor, aumentando a demanda pelos produtos do nicho.