A Geração Y, também conhecida como Millennial, provocou o mercado ao inovar em diversos aspectos e inspirou várias mudanças. Tanto no papel de colaborador quanto no de cliente, esse público jovem costuma ser muito exigente: tende a buscar boas experiências e astante autonomia, entre outras demandas e características.
Na AeC, como conta Warney Silva, diretor de Pessoas, foi percebida a necessidade de adaptar o processo de trabalho às necessidades da nova geração, uma vez que, nas operações realizadas pela empresa, há quase 20 mil Millennials. Tais colaboradores carregam traços comuns à geração: valorizam a autonomia, o reconhecimento mais rápido e revelam sua motivação por serem protagonistas da própria jornada dentro da empresa.
Para corresponder a essa necessidade, a AeC desenvolveu o projeto Self. Por meio dele, os colaboradores são capazes de se autogerir. Eles têm acesso às informações necessárias para alcançar o máximo de seu desempenho, conhecem as metas a serem alcançadas e, principalmente, sempre podem buscar alcançar a melhor verão de si mesmo.
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“O grande facilitador para colocar a ideia em prática foi a plataforma Robbyson”, explica o executivo. Com a tecnologia, os funcionários têm condições de gerenciar a própria rotina. “Nosso projeto hoje abrange quase 20% os colaboradores da área de atendimento e estamos trabalhando para atingir 30% ainda este ano”, diz.
Como explica Silva, é essa tecnologia que viabiliza o monitoramento e o tratamento corretos dos dados. “Este projeto não seria possível sem a plataforma Robbyson e os insights que são gerados por meio dela, tanto para o gestor quanto para o colaborador”, defende. Por meio da plataforma, o atendente acessa todas as informações e desafios com autonomia. Ou seja, tem uma visão completa de seu desempenho e é amparado pelos dados sempre que precisa decidir algo. A partir disso, consegue agir em situações que, antes, dependiam do gestor.
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A inteligência é o fruto gerado pelos dados
O diretor de Pessoas da AeC explica que, para a empresa, valores como respeito, reconhecimento e valorização são universais. “O que o sistema de autogestão permite ao colaborador é que esses valores sejam mais latentes e mais tangíveis”, argumenta. “As vantagens estão em garantir que pessoas estejam constantemente motivadas e engajadas e que consigam, como consequência natural, entregar um resultado muito acima daquele observado quando da presença direta de uma hierarquia”.
Estratégia que se multiplica
De acordo com Silva, é possível que outras empresas apliquem projetos como o Self. Para isso, basta ter indicadores bem-definidos e ferramentas de people management como a Robbyson.
Ou seja, é essencial que os colaboradores consigam acessar seus resultados e metas e que saibam quais objetivos precisam ser alcançados. Porém, o mais importante, na visão do diretor de Pessoas da AeC, é a coragem. Como ele defende, a união entre ferramentas adequadas e gestores de pessoas corajosos torna tudo possível.