O VivaReal, plataforma digital que conecta imobiliárias, incorporadoras e corretores com consumidores que buscam um imóvel, apresenta o índice DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário. No segundo trimestre de 2016, a amostra contemplou 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 2 milhões de imóveis residenciais usados disponíveis para compra ou aluguel.
O preço médio do m² para aluguel em São Paulo teve desvalorização nominal de 0,8%, no final do segundo trimestre de 2016, quando comparado com junho de 2015. Considerando a inflação, os valores apresentaram queda real de 11,59% nos últimos meses. O IGP-M acumulado no período foi de 12,21%.
Por bairros
Na capital, os bairros com as maiores quedas foram Jardim Aeroporto (-32,2%), Jardim Bonfiglioli (-18,8%), Vila Ipojuca (-15,9%), Centro (-14,4%), Vila Uberabinha (-14,3%) e Lapa (-13,6%). “A economia instável e as restrições no crédito afetam o equilíbrio entre oferta e demanda por imóveis. Com a dificuldade para vender, os proprietários acabam optando pela locação, o que aumenta a oferta e dá margem para o consumidor negociar”, afirma Lucas Vargas, CEO do VivaReal.
Em março de 2016, o valor médio do m² para venda em São Paulo teve valorização nominal de 0,5%, quando comparado com o mesmo período de 2015. No entanto, quando levamos em consideração o índice de inflação acumulado do período – IPCA de 8,84%% – o m² para venda apresentou desvalorização real de 7,66%.
Desvalorização para vendas
Os bairros com maiores variações negativas para venda foram Jardim Independência (-12,5%), Jardim Tietê (-11,7%), Vila Progredior (-11%), Raposo Tavares (-10,3%), Cidade dos Bandeirantes (-9%), Grajaú (-7,4%), Bom Retiro (-7%), Vila Invernada (-7%), Vila Moraes (-7%) e Jardim Amaralina (-6,6%).
Demanda por aluguel
O índice DMI-VivaReal também acompanha a demanda por aluguel e compra em São Paulo. No segundo trimestre de 2016, a demanda por imóveis acima de R$ 1 milhão para compra aumentou 19,67% em comparação ao primeiro trimestre. A busca por imóveis com faixa de preço entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão apresentou aumento de 9% neste período.
“O mercado de luxo segue sem ser muito impactado pela crise econômica, já que depende menos da disponibilidade de crédito. Já o aumento da busca por imóveis de R$ 500 mil até R$ 1 milhão é o reflexo da recente alteração das regras de financiamento da Caixa Econômica Federal. Com a possibilidade de financiar até 70%, o consumidor aumenta o valor do imóvel na hora da busca”, explica Vargas.