um LEGADO PARA OS VENCEDORES
- Por Roberto Meir
- 5 min leitura
arece que foi ontem. Era 1995, e o Brasil não desconfiava que estava prestes a conhecer um novo agente econômico: ele seria mais exigente, seletivo, consciente e informado. Surgia o conceito do consumidor moderno. Nós enxergamos o tamanho dessa transformação que se avizinhava e desencadeou um processo sem volta. Anunciamos que o poder passaria para as mãos do consumidor – e, de uma maneira positiva, nos tornamos reféns dessa tendência. Esse mesmo consumidor, mais para a frente, nos traria demandas que levaram à criação de conceitos como responsabilidade social, empresa cidadã e sustentabilidade, entre tantos outros.
Assim nasceu a Consumidor Moderno, uma revista que emergiu da antecipação de uma das mais importantes mudanças de cenário no mercado de consumo no País, que só foi possível com a realidade que se abriu com o Plano Real e, posteriormente, a privatização de setores-chave. A estabilidade econômica trouxe, pela primeira vez, a noção de preços relativizados na economia. Era algo inédito poder comparar, testar, avaliar, entender. O consumidor podia agora prestigiar as empresas que ele quisesse e, para isso, iria exigir conhecer essas companhias por dentro.
Foi o início de uma nova jornada que teve cada passo anunciado pela CM. Surgiram necessidades, e ganhou corpo o processo de educação do consumidor. A responsabilidade social despontou. O conceito de Customer Relationship Management (CRM) foi explicado pela primeira vez no País. E o pioneirismo da publicação escancarou o início dos investimentos na cultura corporativa com foco no cliente. O cliente no centro das relações.
A lista de insights trazidos em primeira mão ao País pela CM a firmou como o elo mais importante entre as empresas e os consumidores no Brasil. Uma posição reforçada pelo criterioso trabalho de avaliação das companhias que melhor vivenciam essa relação, culminando no Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, um marco estabelecido há 20 anos.
Não parou por aí. Sustentabilidade entrou na lista dos temas indispensáveis do mercado. A multicanalidade. A explosão da conectividade. O primeiro blog da América Latina foi lançado por nós, e o Twitter chegou ao Brasil com destaque no CONAREC, o maior evento mundial de inteligência relacional e de comportamento do consumidor. Summits de executivos C‑Level, encontros de networking, debates com o poder público, pesquisas exclusivas, a discussão séria e responsável sobre o futuro do setor. As contribuições da Consumidor Moderno e do Grupo Padrão se confundem com a história efervescente da evolução do mercado brasileiro nos últimos 25 anos.
Não nos omitimos nem nos temas mais polêmicos. Exemplos não faltam: conflito de gerações, consumo irreal, devastações de redes varejistas tradicionais. E ainda a discussão sobre o propósito nos negócios, e o posterior desvirtuamento do que isso significa. Sobre propósito e lucro, inclusive, como não lembrar dos famosos sete mandamentos do saudoso Comandante Rolim, fundador da TAM, e sua lição para qualquer empresa: só se pode prestar o melhor serviço ao cliente quando se tem lucro, porque é ele que possibilita investir no melhor atendimento.
Também não nos furtamos em iniciar, por exemplo, a discussão sobre o empoderamento feminino, uma tendência lançada por nós há mais de uma década. Tão em voga nos dias atuais, ela deveria ser um debate do passado. Do passado não porque as mulheres não devam ter o seu lugar reconhecido, mas sim porque elas já mais do que provaram seu valor ao longo de toda a história. Já passou da hora de terem a liberdade de escolher ser o que quiserem, sem precisar provar a cada dia seu valor.
Relembrar todo esse pioneirismo ao longo dos 25 anos da publicação mais uma vez reafirma o que já está consolidado no mercado: nosso discurso continua tão atual como no primeiro dia!
Como todo negócio que sobrevive, somos camaleões e estamos sempre nos reinventando. Novos rumos vêm pela frente, no contínuo trabalho de desbravar os cenários mais relevantes para os líderes do mundo corporativo. A capacidade de transformar as informações em conhecimento, que descortina tendências e revela caminhos, continua nos pautando.
O conceito do consumidor moderno é universal. Nossa plataforma de insights estruturados agora ganha novas praças e se torna internacional, interagindo com o público executivo de múltiplas formas, por meio do digital, impresso, eventos, consultoria especializada. Um pacote completo e essencial para estratégias de empresas e executivos vencedores.
E a Consumidor Moderno segue na missão original de 25 anos, de mapear seus movimentos, ao mesmo tempo em que responde às novas e imprescindíveis demandas dos líderes executivos, descortinando visões inovadoras. Como em 1995, aceitamos novamente a responsabilidade de oferecer antecipadamente o que será essencial para um futuro promissor. Porque, afinal de contas, a cada dia que passa, o consumidor moderno fica mais moderno.
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