Psicóloga quer gerir venture capital
- Por Melissa Lulio
- 2 min leitura
MAITÊ LOURENÇO – Startups lideradas por pessoas negras têm essência em repertórios diversos, ampliados e necessariamente baseados em propósitos de inclusão e redução de desigualdade social. O estudo, que lançamos recentemente com a Bain & Company, foi desenvolvido exatamente para entender o acesso ao ecossistema por startups lideradas por pessoas negras. E um dos pontos revelados é que, quando o empreendedor de perfil diverso precisa buscar suporte de agentes, como fundos de venture capital, investidores-anjo, incubadoras, o caminho pode ser mais difícil, considerando que muitas vezes ele não faz parte da rede de contatos dos agentes.
ML – Promover maior equidade racial no ambiente de tecnologia significa assumir compromissos e algumas tomadas de decisão que se convertam efetivamente em atitudes e providências. Vejo algumas ações muito relevantes e que estão confirmadas em nosso estudo sobre diversidade racial no ecossistema, como monitorar métricas de diversidade racial em startups do pipeline e do portfólio; aumentar a diversidade racial na liderança, nos times dos agentes e em suas redes de contato; e originar oportunidades por canais não tradicionais.
ML – Minha mãe, dona Ivete, é uma grande inspiração e a base de toda a minha jornada. Tenho como referência empreendedoras da vida, não especificamente grandes empresárias. Uma delas é dona Ivone Lara, uma referência muito forte e representativa como mulher e pessoa negra, que desbravou seu espaço e ocupou um lugar de relevância e de contribuição muito potente no cenário cultural brasileiro.
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