Com o advento da internet, o conceito de rede passou a fazer cada vez mais parte da vida dos consumidores, das empresas, dos cidadãos. Aprendeu-se o valor que viver conectado: é sabido que uma rede só se sustenta quando todas as partes estão fortes e consistentes. Com isso, a informação foi democratizada: o Google faz com que as respostas para perguntas complexas estejam à distância de um clique, por exemplo.
Isso vale também para as redes sociais. O Facebook permitiu reencontros entre pessoas que não se viam há décadas; o Instagram aproximou as mais diversas classes sociais de locais pouco visitados no mundo; o LinkedIn distribuiu vagas pelo mundo; o Tinder tornou os relacionamentos mais fáceis de acontecer; o Twitter garantiu que o eleitor falasse diretamente com os governantes. Em rede, populações derrubaram governos, elegeram presidentes, colocaram em evidência temas que, antes, não eram nem mesmo discutidos.
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Com isso, entende-se que a hierarquia da forma como conhecemos está chegando ao fim. O poder pode estar nas mãos de todos. O mesmo vale para a capacidade de empreender, de transformar uma pequena ideia em um grande negócio. Existem algumas empresas que, com seu sucesso, comprovam essa possiblidade: a própria 99, nascida de uma ideia brasileira, recebeu grandes investimentos e, por fim, foi adquirida pela Didi, uma empresa chinesa.
Porém, o ambiente dos investimentos ainda não é para todos. Como explica Bruno Rondani, fundador da 100 Open Startups, para que uma empresa recém-criada consiga crescer é essencial que seus líderes construam relacionamentos e consigam, acima de tudo, recursos. Além de uma indispensável boa ideia, isso é o que viabiliza o sucesso de uma startup.
Foi com esse mindset que ele desenvolveu o programa internacional 100 Open Startups, que conecta de grandes empresas e startups e já viabilizou mais de 5 mil acordos de negócios. É a partir desse programa que surge o Ranking 100 Open Startups. Como ele explica, os novos negócios reconhecidos nessa lista são avaliados de acordo com sua atratividade no mercado, medida pelo tipo e quantidade de contratos firmados com empresas líderes.
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