O comércio registrou receita líquida de R$ 2,44 trilhões em 2012, segundo a Pesquisa Anual do Comércio, publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (01).
As maiores receitas operacionais líquidas vieram de empresas que ocuparam 500 pessoas ou mais (R$ 771,9 bilhões ou 31,6%), seguidas pelas empresas com até 19 pessoas (R$ 679,0 bilhões ou 27,8%).
Considerando os três setores: o comércio por atacado representa 43,8%, e superou o comércio varejista (42,9%) e o setor de veículos, peças e motocicletas (13,4%).
Hipermercados e supermercados responderam por quase 25% da receita do varejo naquele ano, de R$ 257,7 bilhões.
No atacado, as empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas responderam por 37,1% da receita operacional líquida (R$ 396,1 bilhões). As principais atividades em termos de geração de receita foram combustíveis e lubrificantes, com R$ 249,8 bilhões (24,3%) e produtos alimentícios, bebidas e fumo, com R$ 192,0 bilhões (18,7%).
No comércio de veículos, peças e motocicletas, a atividade de veículos automotores respondeu por R$ 220,4 bilhões da receita líquida (69,8%)
Considerando as regiões, em 2012, a região Sudeste apresentou receita bruta de revenda de R$ 1.438,7 bilhões. Já a região Sul respondeu por 19,0% da receita bruta de revenda (R$ 512,3 bilhões).
Segundo o IBGE, nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro Oeste, o comércio por atacado é mais importante, em termos de receita, que o varejo. Entretanto, apenas a última apresentou grande distância entre os dois tipos de atividades: enquanto o setor atacadista arrecadou 49,5 % da receita no Centro-Oeste, o varejo alcançou 37,0%. No Sul, a maior percentagem da receita ficou com o varejo: 48,0% contra 39,2% no atacado.
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