Durante participação em A Era do Diálogo deste ano, Paulo Rebello Júnior, diretor-presidente da ANS, opinou sobre um tema que será conhecido no início de maio, muito provavelmente na próxima semana: o tamanho do reajuste dos planos de saúde individuais. A expectativa é de um aumento recorde, superando inclusive a marca registrada pela agência de 13,57% e que foi registrada em 2016.
Segundo ele, o reajuste de 2022 o será bem diferente do que ocorreu em 2021, quando a ANS definiu não um aumento, mas um desconto de 8,19%. “De fato, há uma sinalização de que esse reajuste vai ser positivo”. Mas de quanto seria esse aumento?
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Recorde
O Banco BTG Pactual aposta em um reajuste de 15%, o que superaria com folga o recorde de 2016. O Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), entidade ligada aos planos de saúde, afirma que o percentual será de 18%.
Paulo não citou um percentual, mas aposta em algo na casa dos dois dígitos. “Pode ser que seja em dois dígitos. Em 2020, houve uma baixa sinistralidade (uso do plano) e a fórmula (de cálculo do reajuste) capturou isso, tanto que no ano seguinte, em 2021, o reajuste foi negativo (menos 8,19%). Obviamente, no ano passado, a sinistralidade foi um pouco maior comparado a 2019, ou seja, antes do período pré-pandêmico. Nesse sentido, é natural que tenhamos um reajuste positivo”, afirma.
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A Era do Diálogo 2022
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