O megavazamento com mais de 220 milhões de dados pessoais – inclusive pessoas mortas – começaram a aparecer em fóruns e sites na internet, muitos deles na dark web. A Polícia Federal informou que está investigando o vazamento que inclui autoridades como ministros do STF e até o presidente da República, Jair Bolsonaro. O assunto preocupa também órgãos de defesa do consumidor. O Procon São Paulo solicitou a abertura de inquérito policial para investigar as ações do site fuivazado.com.br.
O Procon encaminhou ao Delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo um pedido de abertura de inquérito policial para investigar as atividades do site. O site, que está no ar, oferece informações como CPF, data de nascimento e outros dados. Não bastasse isso, o website ainda pede doações para os usuários para que possam manter as atividades.
Ainda de acordo com o órgão de defesa do consumidor, o desenvolvedor do site seria uma pessoa identificada como Allan Fernando, que afirma ter acesso a mais de 223 milhões de CPFs e 40 milhões de CNPJs. Não há informações sobre a procedência dos dados.
Serasa notificada
“Vim entregar pessoalmente ao Delegado Geral de Polícia, Ruy Fontes, o pedido de instauração de inquérito policial para investigar o incidente. Vamos trabalhar juntos para esclarecer o que ocorreu”, afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
No último dia 27, a Serasa Experian foi notificada pelo Procon-SP para esclarecer se o vazamento de informações pessoais ocorreu a partir de sua base de dados e, em caso positivo, explicar os motivos e as providências adotadas.
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