Os detalhes e novidades de um novo mundo regido pelo conhecimento e pela informação trouxeram desafios imensos para as empresas. Um deles foi a adaptação à segurança: de repente, não bastava cuidar dos ativos físicos, mas passava a ser preciso também investir na segurança de elementos intangíveis – na nuvem, inclusive. Nesse sentido, surgiram legislações voltadas justamente para a proteção dos dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil. Ela ainda não entrou em vigor, porém, já tem orientado as ações de diferentes empresas, como a Pluris, que se tornou o primeiro BPO de relacionamento certificado em LGPD.
“O processo de certificação já estava em andamento e mesmo em meio a pandemia decidimos dar continuidade, visando apoiar o nossas empresas-clientes na adequação e garantir maior transparência e segurança para o consumidor”, afirma Guilherme Porto, CEO. O processo de certificação exigiu uma revisão dos processos de diferentes áreas administrativas, revisões sistêmicas e relacionadas a pessoas.
A definição de um DPO (Data Protection Officer), profissional responsável pela segurança e legalidade dos processos internos, surgiu como passo inicial. Guiado pelo DPO, realizou-se o levantamento para identificar riscos e corrigi-los em todas as operações da Pluris. “Realizamos uma consultoria com cada empresa-cliente, avaliando seus processos e analisando os riscos, gerando um relatório de impacto para cada uma delas”, diz Erica Natale, DPO da Pluris. “Entregamos um material muito rico para fortalecer os processos das marcas”.
Passos estratégicos
Certificada pelo Bureau Veritas, a Pluris tem em sua cultura organizacional a importância da segurança dos dados em todo ciclo: coleta, armazenamento, processamento, difusão, acesso e eliminação. “Todos os colaboradores receberam treinamentos presenciais e remotos sobre as melhores práticas de LGPD, assim como suas responsabilidades quanto a mitigar riscos e planos de contingência”, revela a DPO.
Porto afirma ainda que a certificação vai de encontro aos princípios da companhia. “Entendemos que não era necessário aguardar a obrigatoriedade da lei para nos adequarmos e apoiarmos nossos clientes”, diz. “A certificação representa que todos os processos foram revisados e somos um ambiente seguro para operar os dados das empresas-clientes, fornecedores, colaboradores e consumidores”.
Detalhes da profissão de Data Protection Officer
O Whow!, portal de inovação do Grupo Padrão, detalhou a atuação do Data Protection Officer recentemente. Os DPOs costumam atuar como intermediários entre as organizações e as autoridades, implementando ferramentas de prestação de contas que facilitam essa relação. Normalmente, esse profissional é especialista em segurança da informação ou alguém com formação jurídica, mas não há regra. Algumas certificações, no entanto, podem ajudar quem deseja atuar na área.
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