O pequeno e médio empresário está mais confiante nos próximos meses, ao menos com relação a economia e faturamento, segundo mostra o Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil, realizado pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com apoio do Santander.
Para o período entre outubro e dezembro, em comparação ao trimestre anterior, a confiança com relação a economia subiu 3,06%, para 57,4 pontos, enquanto que as expectativas de faturamento avançou 2,28% no período, para 70,9 pontos.
Outros indicadores que fazem parte do índice, no entanto, não tiveram bom desempenho. O índice para investimento apresentou recuo de 1,94%, atingindo 60,4 pontos.
Com as altas e quedas, o índice de maneira geral interrompeu o ciclo de queda e registrou para o quarto trimestre 63,4 pontos, praticamente estável frente aos 63,3 pontos apresentados para o terceiro trimestre deste ano.
Entre os setores, o índice para o setor de comércio ficou praticamente estável, fechando o quarto trimestre em 62,7 pontos ante 62,6 pontos do terceiro trimestre. O setor de serviços apresentou uma alta de 3,3% no período, para 64,5 pontos. E o setor industrial apresentou uma queda de 1,88%, para 63,8 pontos.
Para o professor e pesquisador do Insper Danny Claro ?pode ser que o índice tenha atingido um novo patamar no quarto trimestre deste ano”. “Particularmente, vejo menos chances de queda na próxima pesquisa?, disse em nota.
Na comparação ao quarto trimestre de 2013, os índices de confiança dos pequenos e médios empresários, no entanto, apresentaram retração em todos os quesitos pesquisados: economia (-11,6%), ramo (-11,2%), lucro (-9,9), faturamento (-8,8%), investimento (-7,9%) e empregados (-6,6%).
Os dados foram obtidos por meio de entrevistas telefônicas com 1.375 pequenos e médios empresários de todo o país, dos setores da indústria, comércio e serviços. A margem de erro do índice é de 3,65%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Imagem: Shutterstock
Leia mais
Vendas de materiais de construção despencam
Volume de renegociações de dívidas cai 1,66%
