Quem entende de proteção animal sabe que não é nada legal o que criadouros ilegais de pets fazem com as matrizes (pais e mães) usadas para venda de filhotes. Portanto, se a opção for comprar um filhote peludo, isso deve ser feito com muito cuidado. Defendendo que adotar pode ser uma ótima opção, a Ong Projeto Esperança Animal (PEA) lança a plataforma nadafofo.com.
Recentemente, a Ong já havia chamado a atenção do público com um vídeo onde marionetes de filhotes interpretam o que realmente se passa nos bastidores da criação de animais de raça para venda. Agora, a PEA reuniu em uma mesma plataforma o que a população precisa para se informar sobre esse comércio se espalha exponencialmente; denunciar criadores e comerciantes ilegais; adotar um animal abandonado; e também como se engajar na campanha e na causa animal.
Criado pela Leo Burnett Tailor Made (agência de publicidade que atende a PEA), o site também dispõe de ferramentas “fofinhas” de engajamento nas redes sociais, como uma série de avatares para download com os filhotes do musical, a hashtag #nadafofo toda feita em pelúcia, além do filme-tema da campanha disponível para ser compartilhado. A música feita por músicos originais da Brodway e interpretada pelos cãezinhos também está disponível para compartilhamento em MP3, no Spotify (versões em português e inglês) e, em breve, na Apple Store e Android Store. Tudo para agradar os fãs de pets.
“A prática da criação e venda ilegal de filhotes é comum nas grandes cidades brasileiras. O poder público, infelizmente, não tem efetivo destacado para esse combate e a legislação não permite punições severas para quem comercializa animais nas ruas. A criação clandestina é de difícil controle, pois ocorre no interior de residências, muitas vezes em sítios ou galpões. Apenas quando ocorre a denúncia de vizinhos, ou por barulho excessivo de latidos e choro dos animais, ou por mal cheiro, é que a vigilância sanitária ou mesmo a polícia consegue identificar esses locais. Muitos animais expostos em pet-shops são provenientes de criadores clandestinos, mas como o animal não tem número de série, é impossível identificar a procedência. Por isso precisamos levar a questão ao público e pedir para que ao menos espalhem o que realmente está acontecendo”, esclarece Carlos Rosolen, Diretor Geral do PEA.