Segurança cibernética, a velocidade das mudanças tecnológicas, os riscos operacionais e o compliance regulatório são as principais preocupações dos membros dos comitês de auditoria e conselhos de administração de empresas. De acordo com uma pesquisa realizada pela KPMG com 1.500 membros de comitês e conselhos em 35 países, no Brasil 60% dos pesquisados indicaram como principal desafio a incerteza e a volatilidade econômica e política, enquanto 41% citaram o compliance regulatório e 24% o risco operacional (foram permitidas respostas múltiplas).
Mais de 80% disseram que aumentou o tempo dedicado à execução de suas atividades no comitê de auditoria (ou no conselho de administração, quando inexiste o comitê), índice ligeiramente acima da média global de três em cada quatro respondentes. Para 50% dos pesquisados, a realização do trabalho tem se tornado mais difícil em virtude do tempo e expertise requeridos.
“A mensagem clara é que o comitê de auditoria e o conselho de administração não podem cuidar desses assuntos sozinhos”, afirma Sidney Ito, sócio líder do ACI Institute no Brasil e da prática de Risk Consulting da KPMG. “Assegurar a qualidade das demonstrações financeiras e a atuação do auditor independente já são atividades de grande responsabilidade por si só, e o monitoramento da efetividade do gerenciamento de riscos da empresa está claramente consumindo muito da agenda desses órgãos da governança?, completa.
Segundo Ito, uma evolução positiva é o fato de os comitês de auditoria e os conselhos estarem reavaliando ou realocando seu tempo no monitoramento do gerenciamento de riscos, considerando a sua importância. O levantamento mostrou que mais de um terço do total dos respondentes disse ter realocado tais atividades entre o conselho de administração e seus comitês (acima dos 25% do ano anterior) e 32% disseram que poderão considerar fazê-lo no futuro próximo.
No Brasil, 39% dos respondentes afirmaram ter realocado o monitoramento de riscos e 30% consideram fazê-lo em breve. “Incluir o tema risco operacional e corporativo na agenda também contribui para um entendimento mais profundo do negócio?, conclui o especialista.
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