Quando os jovens da geração Z nasceram, a internet já era uma realidade. Este e outros fatores criaram uma geração completamente diferente das anteriores que, hoje, chega às universidades, ao mercado de trabalho e de consumo. No segundo dia do Conarec, Ricardo Buckup, sócio fundador da B2, apresentou na palestra ?’O que faz a cabeça dos jovens 2.0?’ os resultados de um grande estudo realizado com mais de 2300 jovens no ano passado, além de adiantar alguns tópicos da pesquisa de 2015, que ainda será lançada.
O jovem da geração Z é nativo digital: ele nasceu e já existia a internet. Não é uma novidade ir para o mundo, eles já estão no mundo. ?As empresas têm um desafio grande, um conflito entre gerações, porque a necessidade de fazer carreira não é tão importante, mas a experiência, vivência do momento e retorno rápido são?, resume Buckup.
O empresário convidou, também, três jovens estudantes, Felipe Trindade, Tatiana Jardim e Ricardo Galego, que apresentaram suas opiniões sobre assuntos diversos, exemplificando a pesquisa.
Foram apontados alguns pontos sobre a geração Z. Um deles é a conveniência: tudo para eles tem que estar ao seu alcance. ?”Passamos a maior parte do tempo na faculdade ou nos arredores, ou ainda nos estágios, para quem já trabalha. Tudo o que compramos on-line é mais fácil. Isso de tecnologia e conveniência é muito presente nas nossas vidas, hoje”?, conta Tatiana Jardim.
De fato, a tecnologia faz parte do mundo deles, de forma que inclusive os aproxima de quem está longe.” ?Trabalho com uma pessoa que mora em Nova York. Ele é mais meu amigo do que muitos colegas da faculdade. E não gasto dinheiro para falar com ele?”, comenta Felipe Trindade.
“?Esta é uma geração mais do usufruir do que do ter, do ser mais do que do ter. É importante compreendê-la”?, diz Buckup. Ele frisou que se trata de uma geração mais fluida, focada em viver o hoje. Isso faz com que eles ajam de forma diferente com alguns assuntos, como por exemplo, o consumo. Além de comprar menos por status e mais por comodidade e efetividade, a questão do preço influencia bastante. ?Temos que ver o que a marca agrega, o que tem a oferecer. Tem que analisar certinho para ver o que vale mais a pena?, comenta Ricardo Galego, mostrando que eles estão mais antenados do que nunca.
Para saber mais sobre o comportamento do consumidor e as consequências para os negócios, não perca a 14ª edição do Conarec
O que: Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente (Conarec)
Quando: 13 e 14 de setembro
Onde: Hotel Transamérica
Realização: Grupo Padrão, Revista Consumidor Moderno
Mais informações: www.conarec.com.br ou pelo telefone 3125-2215
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