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O esporte antes de Cristóvão Colombo

O esporte antes de Cristóvão Colombo

Exceto pelas recentes lavadas europeias no futebol, os brasileiros, os argentinos e outros latino-americanos sempre foram reconhecidos pela excelência com a bola no pé. O mesmo acontece com os norte-americanos e sua inigualável habilidade no basquete. O curioso é que os povos ameríndios, que um dia povoaram maciçamente o nosso continente, já praticaram um esporte que mistura basquete e futebol.

Imagem | Fernanda Pelinzon

Tudo isso aconteceu em grande escala antes da presença de Cristóvão Colombo. Há controvérsia sobre a origem do futebol. O que os maias e outras civilizações americanas praticavam recebia o nome de jogo de bola mesoamericano ou poc-ta-tok na língua iucateque. Ele foi jogado por quase 30 mil anos por povos pré-colombianos que moravam em uma faixa de terra na América Central que ficava entre o sul do México até Belize. Atualmente, joga-se um esporte similar que leva o nome de Ulama.

A diversão asteca e de outros povos nada mais era do que uma forma de reverenciar os seus deuses. O número de jogadores variava de dois a cinco por equipe e todos usavam proteções acolchoadas feitas em algodão e penas e outros adereços na cabeça. A bola, por incrível que possa parecer, era feita de borracha, o que mostra a evolução desse povo praticamente dizimado pelos conquistadores europeus, a maioria deles espanhóis.

 

 

Todos os jogadores eram posicionados em um campo e em cada extremidade havia um arco bem parecidos com o do basquete. A ideia era passar a bola pelo meio do arco usando apenas as coxas, ancas e braços, sem chutar ou agarrar com as mãos. Em alguns povos admitiam-se o uso dos pés, o que aproxima esse esporte do nosso futebol. Quanto mais vezes o adversário passava a bola, mais pontos somavam para o seu time.

O problema era o pós-jogo. A expressão ?arrancar o coro do jogador após uma derrota? se aplica como uma luva para esse esporte. O time derrotado devia um sacrifício ao seu deus e, normalmente, consistia em um sacrifício de sangue ou até a decapitação de uma cabeça derrotada ? normalmente o do capitão. Com o perdão do trocadilho, cabeças rolavam após cada derrota. Já imaginou se a regra tivesse valido para qualquer um dos nossos jogadores após a derrota por 7×1 contra a Alemanha? Pobre David Luiz, capitão no fatídico jogo…

* Acompanhe a série especial e seus desdobramentos no Facebook, Twitter e Instagram sob a hashtag #Gamification

 

 

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