Esse é um momento de revolução. Por todos os lados, nascem ideias sobre como construir um mundo mais sustentável, no qual existam ganhos coletivos, mais geração de valor para a sociedade e menos vantagens pessoais.
Esse cenário, evidentemente, surge graças a uma situação que se torna cada vez mais insustentável. ?Por que se faz necessário um novo capitalismo??, questiona Jairo Martins, superintendente-geral da FNQ, no Congresso de Excelência em Gestão que traz, justamente, temas que pretendem responder essa pergunta.
?Estamos hoje diante de um desafio de sustentaibilidade. Nosso modelo econômico trouxe muitas riquezas, mas foi utilizado em excesso. Por isso, hoje, temos refugiados, um grande índice de desemprego no mundo, aumento de assaltos, obesidade, trânsito, fome, corrupção, desmatamento, guerras civis e poluição?, complementa.
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Recomeçando
Ele aponta, assim, que é fundamental questionarmos tal situação ? uma vez que ela não agrada a quase ninguém. Está claro, hoje, que os recursos naturais disponíveis não são infinitos. Por isso, como defende Martins, é o momento de pensar diferente. ?Temos que ser eficientes e eficazes, mas dentro de determinados limites. Temos que pensar em resultados coletivos sustentáveis?, diz.
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Para o executivo, a mudança ambiental começa no momento em que a ostentação é substituída por um consumo feito por necessidade ? o que inclui reuso, pensamento coletivo e compartilhamento. ?Precisamos de líderes que sejam transformadores. Estamos diante de um novo modelo mental e há a necessidade de nos mudarmos para que o crescimento esteja de acordo com a sustentabilidade e a ética?.