A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) lançou, no último dia 4, uma campanha para combater o comércio de vacinas falsificadas contra a Covid-19. Com o slogan “Vacina Pirata, Não!”, o objetivo é alertar o consumidor que apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) está autorizado a fornecer a vacina de forma gratuita.
De acordo com a secretária nacional do Consumidor e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Juliana Oliveira Domingues, afirma que a pasta já identificou mais de 2 mil páginas na internet e grupos em redes sociais que estariam vendendo a vacina pirata da COVID-19.
“O Ministério da Justiça está analisando mais de duas mil páginas virtuais suspeitas de estarem, de algum modo, oferecendo vacinas piratas ou induzindo o consumidor a erro. Além disso, a Senacon também fará varreduras em plataformas de comércio eletrônico (marketplaces) objetivando identificar anúncios e comercialização ilegais, sendo fundamental o apoio e a participação proativa do setor privado, adotando medidas para evitar o oferecimento destes produtos”.
“Não existe vacina à venda”
A secretaria e o Ministério também querem reforçar a mensagem de que não há vacina contra o COVID-19 à venda – inclusive em nenhum lugar do mundo.
“Essa comercialização é crime e traz riscos à saúde e à segurança do cidadão brasileiro. Estamos lançando a campanha nas redes sociais para alertar o consumidor que não existe compra na internet de vacinas contra Covid-19”, explica.
A questão foi avaliada em caráter de urgência. A Anvisa foi acionada e as outras pastas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em especial a Secretaria de Operações Integradas – SEOPI e a Polícia Federal para estabelecer uma estratégia conjunta, a fim de garantir a saúde e a segurança dos consumidores brasileiros.
A Senacon também criou um canal, por e-mail, exclusivo para concentrar as denúncias dos casos. A contribuição é importante para que a ação do governo seja rápida e eficaz. As denúncias podem ser feitas pelo e-mail [email protected].
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