No mundo dos negócios contemporâneos, não importa muito qual ramo sua empresa pertence e sim quanto dinheiro ela tem para investir. Esta forma de raciocinar pode ser utilizada para contar a história da Dalian Wanda, empresa do segundo homem mais rico da China, Wang Jianlin.
Jianlin já foi soldado do exército, é dono de 75 lojas, 85 shopping centers, 51 hotéis de cinco estrelas, construiu uma ?mini-Hollywood? na China e acaba de se posicionar na esteira da Alibaba ? maior e-commerce da China ? ao criar uma joint venture com a Baidu e a Tencent, as maiores rivais da Alibaba no comércio eletrônico chinês. No contrato, Wanda seria dono de 70% da nova empresa e as outras duas de 15% cada uma.
Para a criação da plataforma, estariam sendo investidos US$ 813 milhões, que permitirá que os usuários usem mapas e dados do Baidu e o serviço de pagamento online da Tencent Tenpay, que possui ainda um serviço de mensagens instantâneas o WeChat. Calcula-se que este programa tenha mais de 400 milhões de usuários ativos mensais.
No entanto, não será fácil alcançar a Alibaba ? presidida por Jack Ma (aclamado recentemente pela Bloomberg como o homem mais rico do maior país do mundo) ? que cresceu 46% em vendas no segundo trimestre do ano e triplicou seu lucro líquido para quase US$ 1,99 bilhões.
Neste período, a holding chinesa faturou mais que Amazon e eBay juntas. A abertura do capital da Alibaba foi anunciada para as primeiras semanas deste mês e promete mexer com o mercado financeiro mundial.
Leia mais:
Chinesa Alibaba chega ao mercado americano
Alibaba e os investimentos no mercado brasileiro
Taxa de crescimento do Alibaba esfria antes de antecipado IPO