A Cnova aposta no marketplace por acreditar que é um formato vencedor. Vicente Rezende, diretor executivo de marketing da marca, apresentou o case no maior congresso de varejo do País, BR Week 2015.
O modelo de negócio tem aproximadamente dois anos e funciona de forma separada das outras operações de varejo físico do grupo. Depois de criada a plataforma foi aberta para outros varejistas. ?Uma das nossas vantagens é que nosso site tem facilidade de integração com outras ferramentas. Temos atualmente cerca de mil lojas vendendo por meio do nosso site?, disse Rezende.
O executivo mencionou uma pesquisa realizada pela Deloitte que indica o e-commerce da Cnova como um dos 10 maiores do mundo. ?Grande parte dele é feita aqui no Brasil e abrir o capital foi motivo de muito orgulho para nós?, afirmou. Segundo Rezende, a plataforma tem facilidade em adquirir tráfego qualificado, em razão da força das marcas do Grupo Pão de Açúcar, principalmente o Extra, Ponto Frio e Casas Bahia.
Segundo Rezende, a Cnova tem um relacionamento bom com os clientes e o potencial do negócio é grande. ?É um modelo de negócio do tipo ganha ganha ganha. Todos saem ganhando: a marca, que vende pelo nosso site e nós fazemos tudo para ele; o consumidor que ganha acesso ao sortimento de marcas em uma loja virtual que ele confia; e nós porque intermediamos o negócio, unimos quem quer comprar com quem quer vender?, explica o executivo. Para ele, o modelo de negócio tem sucesso porque vende sem estoque o que cada um tem de melhor. ?O mundo vai ficando mais cruzado e o que importa é cair pedido. Nós somos agregadores de clientes, temos uma base de mais de 30 milhões. E o próximo passo da companhia é se tornar marketplace de produtos, mídia e de dados?, comenta. Vender mídia é uma opção interessante devido a capacidade de dados que a gente tem para entender o cliente?, revelou Rezende.
De acordo com ele, o e-commerce recebe 15 milhões de visitas únicas por mês e dados têm valor no mercado.
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