Consumir de maneira mais consciente é uma realidade da qual não se poderá fugir a partir de 2020. Em se tratando do mercado de moda, inclusive, essa é uma das tendências que mais crescem.
Por isso os brechós estão tão em alta atualmente. Mesmo entre milionários e bilionários, a reutilização de roupas virou febre, como diz uma pesquisa sobre consumo de luxo feita pela Boston Consulting Group.
O aluguel de roupas de segunda mão cresce cerca de 12% ao ano para essa parcela da população. Imagina, então, para quem tem a conta-corrente muito menos recheada?
Os brechós por assinatura são uma evolução dessa tendência de comportamento. Dentro deste ramo, uma das marcas pioneiras é a Roupateca, localizada em Pinheiros, São Paulo, que se autodenomina um “guarda-roupa compartilhado”.
O cliente paga uma assinatura mensal para escolher peças novas a cada 15 dias. Ou seja, é possível variar o look, mas sem ficar com nada preso no armário.
Os valores deste aluguel vão de R$100 a R$450 por mês. Alguns pacotes têm curadoria de influenciadoras digitais, como as consultoras de estilo Thais Farage e Flavia Aranha.
Já os deliveries de roupa em casa prezam pela ideia da compra inteligente: ter um guarda-roupa cápsula versátil criado com a ajuda de uma stylist.
É desta forma que funciona o site Mandala Clothing, que entrega em casa as peças que se experimenta antes de comprar.
A pessoa preenche um cadastro no site e indica suas preferências de estilo. Depois disso, a mala com as peças chega no endereço solicitado. A proposta é diminuir o tempo gasto em shoppings – bem como evitar que se compre por impulso ou errado.
O aplicativo iCloset também segue esse caminho, mas é tudo feito pelo celular. Você preenche suas preferências de estilo e as marcas que mais gosta. Uma consultora analisa as informações e envia para a casa do cliente a seleção.
A pessoa fica com a peça que interessar e o resto volta para o iCloset. Sapatos e acessórios também estão na lista de consumo.
Sem pegar trânsito e enfrentar as filas dos provadores a experiência de compra pode, definitivamente, ser outra.
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