Um estudo conduzido pelo Great Place to Work, projeto que dá suporte a empresas para que sejam implantadas práticas de incentivo aos colaboradores, aponta que a meritocracia está em alta entre as melhores empresas para trabalhar no Brasil. O crescimento da média de concordância em relação a essas afirmativas passou de 58%, em 1997, para 71%, em 2013, um aumento de 13 pontos percentuais.
De acordo com a pesquisa, o principal fator de retenção de funcionários, 45%, é a oportunidade de crescimento ? diretamente ligada à prática de meritocracia ? superando práticas como Qualidade de Vida (26%), Remuneração e Benefícios (14%), Alinhamento de Valores (12%) e Estabilidade (3%).
Veja alguns pontos principais da pesquisa:
A afirmativa com maior índice de crescimento foi a de que ?as pessoas evitam fazer politicagem e intriga como forma de obter resultado?: passou de 51% de concordância, em 1997, para 74% de concordância em 2013, um aumento de 23 pontos percentuais.
Em segundo lugar o estudo identificou a afirmativa ?todos aqui têm a oportunidade de receber um reconhecimento especial?: passou de 59% de concordância, em 1997, para 73% em 2013, aumento de 14 pontos percentuais.
?As promoções são dadas às pessoas que mais merecem?: de 59% para 67%, aumento de 8 pontos percentuais.
?Os chefes evitam o favoritismo?: de 61% para 68%, aumento de 7 pontos percentuais.
O estudo destaca também que o principal fator de retenção apontado pelos funcionários das 130 melhores organizações para trabalhar no Brasil tem sido a oportunidade de crescimento. De cinco respostas sobre o principal fator de retenção, a oportunidade de crescimento ficou em primeiro lugar com 45% de preferência, superando Qualidade de Vida (26%), Remuneração e Benefícios (14%), Alinhamento de Valores (12%) e Estabilidade (3%). O levantamento mostra a importância da mobilidade hierárquica no ambiente corporativo ? assim como a imparcialidade para conduzir esse processo. Não por acaso, planos individuais de desenvolvimento estão presentes em 89% das companhias que integram o ranking das melhores de 2013. Entre as que não foram premiadas, este percentual cai para 66%.
Segundo Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work® Brasil, o tema é frequente nos debates sobre as organizações públicas e privadas, e toca em um dos aspectos fundamentais das sociedades modernas ? a prevalência de ideias e ações racionais: ?Nos processos meritocráticos, os profissionais conquistam cargos com base na competência e nos resultados demonstrados no exercício das funções e não por qualquer outra razão como parentesco, amizade ou questões políticas?, afirma o executivo. Shiozawa destaca que o conceito de meritocracia como forma racional de promover a mobilidade social dos indivíduos nas organizações surgiu no início do século passado, principalmente com o sociólogo alemão Max Weber, em Economia e Sociedade; tornando-se prática apenas décadas depois quando passou a ser difundido nos melhores ambientes corporativos da atualidade. ?Afinal, se a meta nas organizações modernas é atingir os resultados com a maior eficiência possível, espera-se que para isso os cargos sejam preenchidos por profissionais que apresentam os melhores resultados em suas funções?, finaliza.
Para realizar a sua inscrição, acesse http://www.greatplacetowork.com.br/melhores-empresas/gptw-varejo.