O Burger King gastou US$ 11,4 bilhões para comprar as cinco mil lojas da rede de cafés canadense, Tim Hortons, chegar a 18 mil unidades e pular da sexta para a terceira posição no ranking das maiores cadeias de fast-food do planeta, atrás do Mc Donald?s e do KFC.
Do total, US$ 3 bilhões vieram do investidor norte-americano Warren Buffett, o 4° homem mais rico do mundo. As ações do Burger King subiram 20% depois do anúncio da fusão. A princípio, Buffett não deve participar da gestão, servindo apenas como fonte de financiamento.
As duas marcas permanecerão independentes nos serviços, apenas as finanças serão unificadas ? estimativa de lucro ultrapassa os US$ 23 bilhões por ano.
A Tim Hortons trabalha primordialmente com cafés e donuts. De olho nos impostos menores, a sede do Burger King será transferida dos Estados Unidos para o Canadá. De acordo com o Wall Street Journal, o Congresso americano se posicionou contrário à manobra pensada pela empresa e conhecida como ?inversão fiscal?.
O Burger King é brasileiro desde 2010, quando teve 51% adquiridos (por US$ 4 bilhões) pelo fundo de private equity 3G, criado pelos investidores Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.
Depois que assumiram a empresa, os empresários cortaram despesas, reduziram o número de funcionários e venderam algumas unidades aos franqueados, aumentando a margem de lucro do Burger King de 20% para 60%. O grupo atua em 100 países.
No Brasil, a empresa continua em expansão acelerada, buscando atingir a meta de mil unidades até 2017. Inaugurou 109 lojas no ano passado, ultrapassando os 430 pontos de venda. Nos últimos quatro anos, cresceu 145% em número de lojas no País, mas cresceu apenas 1,8% nas vendas das unidades já instaladas.
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