Diante do recorte sobre trabalho, feito a partir do estudo “Jovens Digitais: Geração Transformadora”, realizado pelo MindMiners – empresa especialista em pesquisa digital – em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP), foi possível identificar o que os jovens pensam sobre o tema liderança.
Aline Tobal, gerente do CIP, aponta que o jovem colaborador tem sede de reconhecimento e desenvolvimento profissional. “Ele é impaciente e deseja crescer rapidamente dentro da empresa em que está; e, quando insatisfeito, sai em busca de novas oportunidades”, conta.
E não é só: ele espera conciliar vida pessoal e profissional, ter boa qualidade de vida e uma boa remuneração. É visível, então, que há uma correlação positiva entre pessoas que sentem que suas competências de liderança estão sendo desenvolvidas e pessoas que tem interesse em permanecer mais tempo no seu trabalho atual.
Colocando em prática
Warney Araújo, diretor de RH da AeC acredita que as empresas precisam focar em adaptação. A AeC investe em projetos e, antes de realizá-los, conversa com o grupo operacional. Ele justifica que, em “talvez eu esteja fazendo algo que acho ótimo, mas eles talvez discordem. O primeiro fator fundamental é respeito”.
Entretanto, ao serem perguntados sobre o apoio que recebem das organizações para o desenvolvimento profissional, 43,9% discordam desse apoio, mesmo que estejam percebendo mudanças com relação aos incentivos e condições dadas à busca por cargos de liderança.