Quem já comprou uma caixa de lápis de cor sabe que a polêmica do lápis que representa a cor da pele humana já existe há algum tempo. A questão é muito simples: muitas crianças foram educadas para considerar que o salmão é o “cor de pele”. Contudo, como lembrou o último Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira se classifica entre cinco diferentes cores: branca, preta, parda, amarela ou indígena – e esses são os termos exatos usados pelo Instituto. Ou seja, é um absurdo que haja alguma possibilidade de “padronizar” o que é a cor de pele.
A boa notícia é que já existem empresas que pensam nisso. Exemplo disso é a Lakeshore, empresa americana que desenvolveu uma caixa de lápis de cor com 12 diferentes tons de pele.
Lápis do Brasil
Por aqui, houve uma iniciativa tão boa quanto essa. A Uniafro (Programa de Ações Afirmativas para a População Negra) fez uma parceira com a empresa Koralle, que produz itens de arte. A união resultou em uma caixa de giz de cera com 12 unidades e diversos tons que podem representar a cor da pele de seres humanos.