Com o objetivo de compreender a opinião dos Millennials sobre o trabalho, o estudo “Jovens Digitais: Geração Transformadora”, realizado pelo MindMiners – empresa especialista em pesquisa digital – em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP), classificou os jovens de acordo com sua situação de trabalho.
No entanto, para facilitar a compreensão das perspectivas do mercado de trabalho brasileiro, o estudo utiliza como amostra apenas os empregados CLT, empregados PJ e empresários.
Com quem estamos lidando?
Renato Chu, cofundador da MindMiners, explica que o colaborador Millennial não quer apenas um salário mensal, mas ter propósito para sua contribuição. “Por isso, procuram empresas e instituições que tenham claros propósitos e que estejam alinhados com aqueles que buscam”, diz. “Diferentemente do que alguns dizem, eles não querem ‘pingar’ entre empregos”, afirma.
Ele sustenta ainda que as empresas devem buscar uma cultura dinâmica e flexível. “Isso não significa que deve ser liberal ou cheia de mordomias, mas que possui valores e propósitos claros”, explica. “Não é só satisfação que os procuram, é desenvolvimento”.
Além disso, ele aponta que os millennials estão imersos na comunicação digital, mas o que os atrai é são os benefícios que este meio traz. “Eles buscam tudo no momento, real time, e é nesse sentido que a tecnologia pode ajudar, favorecendo a comunicação clara, transparente e contextual”, aponta.