Reviravolta no caso do achocolatado que teria causado a morte de um garoto de dois anos. A polícia do Mato Grosso descartou a contaminação do produto a partir da fábrica do produto Itambezinho, produzido pela Itambé. Agora, o inquérito da polícia volta suas atenções para outra linha de investigação: homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar.
A história de contaminação do produto começou a ruir após a divulgação do laudo pericial da bebida e da embalagem. A investigação dos peritos encontraram um pequeno buraco na embalagem, provavelmente aberto por uma agulha. Dentro, foram encontrados vestígios de um poderoso defensivo agrícola, usado até mesmo para matar ratos.
Ao juntar as duas pistas, a polícia foi até o supermercado onde o produto foi adquirido. Lá, o caso foi praticamente desvendado. Por fim, na quinta-feira (01/09), a polícia prendeu dois homens acusados pelo crime. Um deles é Adônis José Negri, proprietário de pequeno comércio. Tudo indica que o veneno foi injetado por Negri como forma de vingança aos seguidos furtos cometidos no mercado por Deul de Rezende Soares, o outro detido em decorrência do caso. A suspeita é que o produto furtado teria sido revendido por um preço menor e um dos compradores teria sido justamente o pai do menino de dois anos.
Sobre o caso
O caso aconteceu em mato Grosso. No início da semana, um menino de 2 anos morreu após a ingestão de um achocolatado. O menino chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu ao veneno e morreu. Em um primeiro momento, culpou-se o fabricante do produtos – inclusive com a suspensão imposta pela própria Anvisa. No fim, não era exatamente isso.