O futuro da relação entre empresa e consumidor também passa pelo desenvolvimento de tecnologias como computação por voz, realidade virtual (e outras realidades) e a inteligência artificial. Afinal, há grande expectativa de que essas tecnologias auxiliem clientes na busca do que realmente importa: o produto ou serviços corretos.
A inteligência artificial, por exemplo, está no epicentro de um amplo e apaixonado debate neste exato momento. Há “especialistas” no assunto que temem o avanço da tecnologia, como é o caso dos executivos moderninhos Elon Musk e Mark Zuckerberg. Mas essa não é uma opinião unânime.
O cara da vez é Alan Bundy, professor de raciocínio automatizado da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que afirmou que a I.A é uma ameaça. Acontece que o motivo não está ligado a um suposto excesso de confiança de máquina em dobrar as vontades do homem, mas justamente por sua ineficiência.
“A singularidade se baseia em um modelo linear de inteligência, similar ao QI, onde cada espécie animal tem seu lugar e ao longo do qual a IA está avançando aos poucos”, escreve Bundy. “Isso não é o que chamamos de inteligência. Segundo a teoria amplamente aceita de Aaron Sloman, a inteligência deve ser representada como um espaço multidimensional, composto por vários tipos de inteligência e com a IA progredindo em diferentes direções.”
De acordo com notícia da Motherboard, o problema é que o público não entende isso — em grande parte porque ninguém se dá ao trabalho de explicar. Os humanos possuem a chamada inteligência geral. Por exemplo: podemos até perder para um computador no xadrez, mas ele é realmente capaz de entender a demanda de um cliente em um chat? Bundy resume o assunto: “Muitos humanos enxergam inteligência onde há apenas um sistema limitado.”