Já faz algum tempo que a temática da #INOVAÇÃO se faz presente (aliás, quase obrigatória) no mundo dos negócios. E nem poderia ser diferente, afinal, as marcas e profissionais que mais investem em criatividade e criação, que mais assumem riscos para apostar nas novidades e mais se comprometem a aprender com os próprios erros, eventualmente, saem na frente e se sobressaem. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, inovar não é uma ação restrita ao universo da tecnologia.
Primeiro porque, para começar, nenhuma tecnologia se “autoinova”. Somos nós, homens, os responsáveis pela construção da inovação, pela tentativa e erro que gera o novo, que gera algo que nunca foi feito antes.
É verdade que a inteligência artificial promete mudar esse cenário mas, ainda assim, inovação sempre anda de mãos dadas com desenvolvimento humano. Os novos robôs, computadores, carros, smartphones, máquinas (…), bem, tudo isso só foi e continua a ser possível porque, por detrás de toda tecnologia inovadora, há cabeças pensantes. E essas cabeças pensantes, querendo ou não, só obtiveram tais resultados porque fizeram, de suas próprias vidas, um processo contínuo de inovação.
O que é inovação pessoal?
Antes de continuar, deixe-me explicar melhor: inovação não é melhoria contínua, mas, sim, fazer algo novo, diferente, que nunca foi feito antes. Para inovar, você precisa assumir o alto risco de errar, bem como desenvolver resiliência para seguir em frente.
Na prática, ao escolher um caminho que nunca percorreu, muito provavelmente, você vai sentir medo; vai cometer falhas; vai se deparar com obstáculos complexos, que nunca imaginou que pudesse enfrentar. Aliás, sendo bem honesta, as chances são de que também vai sofrer quedas, dúvidas e angústias, afinal, estará fora do seu lugar comum.
Mas inovação pessoal é exatamente isso: é sair do lugar comum, do piloto automático, para que possa se reinventar, de dentro para fora, criando um novo jeito de ser, pensar e agir, alinhado com quem realmente deseja ser. Ou seja, para praticá-la, você precisará sair do paradigma da melhoria contínua, automática e espontânea para assumir as rédeas da mudança consciente, intencional e positiva.
Por que a inovação pessoal vale a pena?
À frente do Processo Hoffman há mais de 35 anos, tive a incrível oportunidade de testemunhar de perto o impacto da autoconsciência e da inteligência emocional na vida de quem se dispõe à inovação pessoal. Antes de viverem esse, que é o maior treinamento de autoconhecimento do mundo, muitos dos meus alunos estavam sofrendo com as dores do comodismo: infelizes em suas rotinas pessoais, familiares e profissionais, mas sem nem saber por onde começar uma guinada.
Alguns, aliás, já estavam tão acostumados com a infelicidade, que não conseguiam nem mesmo reconhecê-la! Em seus relatos, traziam um vazio sem fim, uma falta de conexão e de propósito, um senso de que, mesmo quando tudo parecia 100% perfeito, ainda assim… Alguma coisa continuava fora do lugar, o que lhes causava ansiedade, depressão e tantos outros sintomas emocionais.
E é nessas horas que a inovação pessoal faz toda diferença. Nós só conseguimos dar novas respostas a velhos problemas se decidirmos inovar. Do contrário, estaremos fadados aos velhos círculos viciosos, em que ora estamos por cima, ora por baixo, mas nunca realmente satisfeitos com nada do que a vida nos apresenta.
Na inovação pessoal, nada é por acaso
Na inovação pessoal, vale lembrar, “estar por baixo” é sinônimo de aprendizado. Mas sem forçar a barra. Você simplesmente sabe, profundamente, que aquela situação lhe propicia uma chance única de crescimento – e, por isso, a aproveita ao máximo, empregando toda a sua criatividade para transformá-la em algo positivo.
Na inovação pessoal, nada acontece por acaso; tudo serve a um propósito – até mesmo a curiosidade por um texto como esse, que versa sobre inovação pessoal.
Aliás, espero que tenha gostado e que esse conteúdo possa fomentar sua criatividade e sua coragem!
Até a próxima.