O segundo semestre do ano começou com crescimento de 0,6% no Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, na comparação com o mês anterior (junho de 2015). Em relação ao mês de julho do ano passado, a alta foi mais expressiva: 19,4%.
O levantamento da Serasa Experian mostrou também que no acumulado do ano (de janeiro a julho), na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice subiu 16,8%.
De acordo com os economistas da instituição, o crescimento do desemprego, bem como da inflação e dos juros, tem prejudicado a saúde financeira do consumidor, o que dificulta o pagamento de suas contas em dia.
O estudo indicou que as dívidas não bancárias, (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) foram as responsáveis pela alta do indicador, com aumento de 3,5% e contribuição de 1,6 ponto percentual. A elevação do índice mensal só não foi ainda maior porque as dívidas com os bancos recuaram 2,2% e contribuíram negativamente com 1 p.p. Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram contribuição nula nos resultados de julho.
No acumulado do ano, ainda segundo o estudo, o valor médio das dívidas não bancárias subiu 10%, na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor médio dos cheques sem fundos também subiu (10,4%), e a inadimplência com os bancos cresceu 0,9%.
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