O efeito negativo da recessão econômica sobre a geração de caixa e o encarecimento do crédito por conta da alta dos juros fizeram com que a inadimplência das empresas tivesse uma forte alta em julho. De acordo com dados divulgados pela Serasa Experian, no mês passado o indicador teve um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período de 2014, levando o acumulado de 2015 a uma alta de 12,9% sobre os primeiros sete meses do ano passado.
Na comparação mensal, os títulos protestados foram os que mais pesaram para a alta do índice (de 6,6%), com crescimento de 14,2% e contribuição de 3,6 pontos porcentuais. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços) e os cheques sem fundos subiram, respectivamente, 4,2% e 11,9%. Por outro lado, houve queda de 1,9% na inadimplência com bancos.
No ano, o valor médio dos títulos protestados cresceu 14,1% em relação ao período anterior, enquanto o valor médio dos cheques sem fundos subiu 8,5% e o das dívidas não-bancárias, 0,5%. As dívidas com bancos caíram 17,6%.
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