O empreendedorismo está desempenhando um papel cada vez mais importante na vida das mulheres. Nesse caminho, empreendedoras brasileiras sustentam seus lares e lideram a adoção da Inteligência Artificial (IA) para impulsionar suas pequenas empresas.  

A afirmação faz parte da Pesquisa Global de Empreendedorismo 2025 da GoDaddy. O levantamento revela que as mulheres estão redefinindo o sucesso com confiança e resiliência, usando a tecnologia para simplificar as operações e inspirar uma nova era de oportunidades de negócios e inovação. Segundo o estudo, 87% das entrevistadas dizem que esse propósito melhorou sua qualidade de vida, oferecendo um senso de realização e empoderamento, com a oportunidade de perseguir sua paixão.

No Brasil, 57% das pequenas empresas pesquisadas são de propriedade de mulheres. Sendo que 67% delas declararam ter iniciado seus negócios nos últimos cinco anos.

Essas estatísticas destacam a presença significativa de mulheres no empreendedorismo no Brasil. Mais do que isso, ressaltam sua resiliência, especialmente considerando o clima econômico desafiador.

IA ajuda a competir com empresas maiores

Segundo a pesquisa, as mulheres empresárias não estão apenas administrando seus próprios negócios, elas estão se destacando com uma confiança inabalável. Um número impressionante de 98% das pesquisadas expressou sua crença em suas capacidades, uma prova de sua força bem fundamentada na área de negócios. Além disso, quase quatro em cada cinco (79%) concordam que a Inteligência Artificial ajudará sua pequena empresa a competir com empresas maiores e com mais recursos no próximo ano.

Ainda, as mulheres brasileiras estão relatando que economizam oito horas por semana ao usar ferramentas de IA. Seja para o design de logotipos até estratégias de marketing digital. Esse tempo economizado equivale a um dia de trabalho por semana. Tempo que elas gastam para ter ideias criativas (60%), manter-se organizadas e gerenciar as tarefas do dia a dia (46%) e aprender novas habilidades ou aprimorar as atuais (45%).

Empresárias resilientes

Apenas 16% das empreendedoras brasileiras se sentem otimistas em relação à economia atual. Apesar das emoções mistas, as empresárias do Brasil permanecem resilientes. 86% acreditam que seus negócios crescerão nos próximos 3 a 5 anos, número mais alto do que entre os homens (80%).

E essas não são apenas previsões: 50% das empreendedoras no Brasil são as principais responsáveis pela renda de suas famílias. O estudo avalia que essas mulheres estão contribuindo para as economias locais, criando novos empregos e sustentando famílias.

IA para liberar tempo

As empreendedoras afirmam se sentirem realizadas ao criar sua própria fonte de renda (63%) e sustentar a família (47%). Além disso, as mulheres empreendedoras se alegram por serem uma inspiração para as pessoas ao seu redor (32%).

“Com ferramentas baseadas em IA as mulheres podem liberar tempo para dedicá-lo ao que realmente importa para elas”, disse Laura Messerschmidt, presidente de Mercados Internacionais da GoDaddy. “Seja no crescimento de seus negócios, no foco na família ou no aprimoramento de suas habilidades, as mulheres brasileiras estão inspirando a próxima geração de líderes empresariais bem-sucedidas. Os resultados da nossa pesquisa confirmam que a tecnologia é um poderoso equalizador, permitindo que as mulheres redefinam seus papéis nos negócios”.

Principais insights da pesquisa

• 79% concordam que a IA ajudará sua pequena empresa a competir com empresas maiores;
• 86% acreditam que seus negócios crescerão nos próximos 3 a 5 anos;
• 87% das entrevistadas dizem que o propósito de empreender melhorou sua qualidade de vida;
• 98% das pesquisadas expressou sua crença em suas capacidades;
• Ao usar ferramentas de IA, elas economizam oito horas de trabalho por semana.

Vale mencionar que a Pesquisa Global de Empreendedorismo GoDaddy 2025 foi realizada pela Advanis em janeiro de 2025. Foi realizada na Áustria, Brasil, Colômbia, Egito, Alemanha, Índia, México, Arábia Saudita, Espanha, Suíça e Emirados Árabes Unidos. Os critérios de amostragem foram proprietários de pequenas empresas, e as empresas foram definidas com base no número de funcionários, variando de um a 49. Um total de 3.504 pessoas foram pesquisadas, 500 delas no Brasil.