Em um mundo onde cada vez mais as pessoas estão vivem com pressa, o processo de aceleração das coisas se tornou comum. Diante disso, movimentos como o delivery se destacam e crescem com o intuito de facilitar a rotina de muitos trabalhadores.
E é em meio a essa ascensão que a rede de supermercados Hirota está investindo em uma nova estratégica. A partir de fevereiro a varejista passa a ter armários refrigerados próprios dentro de grandes empresas para agilizar as entregas de alimentos adquiridos na sua loja online.
É isso mesmo, agora as pessoas que realizarem, por exemplo, um pedido no almoço, não precisam se preocupar aonde irão armazenar o item no local de trabalho, pois a refeição terá um refrigerador próprio da Hirota.
O primeiro armário será instalado no centro administrativo do banco Itaú, localizado no Tatuapé, na zona leste de São Paulo. No entanto, a previsão é que a novidade chegue rapidamente em outras regiões ainda este ano, com uma meta de 100 equipamentos em dois anos.
Para entender como essa novidade irá funcionar, conversamos com exclusividade com Hélio Freddi, diretor da rede. Animado com o processo de implantação dos refrigeradores, o especialista revela que este ano será de grande sucesso para o varejo. Confira a entrevista completa abaixo:
NOVAREJO – Como surgiu a ideia de ter armários refrigerados próprios em empresas e condomínios?
Hélio Freddi – Sempre buscamos por inovação e oferecer experiência de compra para o nosso cliente. Apoiamos o nosso atendimento ao cliente em três pilares: inovação, comodidade e experiência de compra. Foi pensando nisso.
NV – Como a operação vai funcionar?
HF– Os equipamentos serão instalados em empresas e condomínios residenciais. O cliente vai baixar o app na Apple Store, fará o seu pedido, pagará e a sua compra sairá da nossa loja mais próxima. Quando o pedido for colocado na porta do locker pelo entregador, o cliente poderá retirar através de um QRCode ou uma senha que será enviada via sms.
NV – Por que o banco Itaú, no Tatuapé, foi escolhido como o primeiro da ação? Além do Itaú, quais outras empresas já estão cotadas para fazer parte da inovação?
HF – Temos algumas lojas em sedes do banco e excelente relacionamento. As nossas operações dentro das sedes estão dando muito certo. Temos já alguns contatos com outras empresas e grandes administradoras de condomínios. Como ainda está em negociação não podemos revelar, mas o nosso plano é instalar 100 equipamentos em dois anos.
NV – Como é a relação do Hirota com o delivery? Vocês acreditam que essa modalidade, junto com o e-commerce, pode ser o futuro do varejo?
HF – Hoje utilizamos as plataformas do Rappi e do Supermercado Now. Acreditamos que rapidamente as vendas online ocuparão um grande espaço, porém a experiência da loja física permanecerá. Estes canais se complementam.
NV – No ano passado vocês firmaram uma parceria com o Carrefour. Como está essa relação?
HF – A relação vai muito bem. Já distribuímos a linha Hirota Food em três lojas, mas o Carrefour informou que deseja expandir a distribuição para outras lojas. Estamos muito felizes com esta parceria.
NV – Quais as perceptivas da marca para 2020? Há outros projetos de inovação?
HF – Para 2020 estão previstas mais 10 lojas express, a expansão dos lockers e a implantação da fábrica Hirota Food em São Bernardo do Campo. Estamos vivendo um momento especial de crescimento e inovação, mesmo com os últimos três anos que foram ruins para a nossa economia. Acreditamos que este ano será o da virada para o varejo brasileiro.
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