Com o fim do verão, é preciso que estejamos preparados para um período de estiagem que pode piorar a falta de água que assola o sudeste do país. No dia 22 de março comemora-se o Dia Mundial da Água, data que, mais do que nunca, deve servir como reflexão do uso que se faz desse recurso e como questionamento das políticas públicas relacionadas à gestão da água.
De acordo com o professor do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro Universitário Senac e especialista em Recursos Hídricos, Renato Tagnin, a atual crise hídrica, embora tenha um fundamento na variabilidade climática, decorre de uma questão de gestão do recurso. ?No meio técnico já era sabido que a conta não fecharia?, explica.
O volume de água garantido a empresas que assinaram contratos de demanda firme com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) aumentou 92 vezes em dez anos. Segundo dados revelados a partir do pedido de acesso à informação feito pela Agência Pública, em 2005 foram reservados 266 milhões de litros para oito clientes.
Em 2014 foram 24 bilhões de litros, destinados a 526 grandes consumidores.
Os contratos estabelecem uma tarifa reduzida para aqueles que se comprometerem a pagar por um determinado volume mensal mínimo. 500 grandes consumidores de água da Sabesp tem um contrato que premia o consumo, quanto maior, menor o preço pago por litro de água.
O professor Tagnin defende que o crescimento econômico deve levar em consideração o desenvolvimento da região. Promover o consumo sem calcular o impacto que pode causar devido a desmatamento, poluição e falta de saneamento, por exemplo, pode trazer consequências graves na saúde pública e nas relações do homem com o ambiente. ?No mundo se morre mais gente por falta de saneamento básico do que por guerra. Em São Paulo, já há algum tempo, bairros da periferia sofrem com a falta de água. A ausência de tratamento dos esgotos aumenta a chance de contaminação da água e torna a população mais pobre mais vulnerável a doenças? informa.
Segundo o arquiteto Gabriel Kogan, a recuperação desses reservatórios será difícil e a situação poderá ser dramática até a próxima estiagem. Avisos de especialistas sobre a má gestão não faltaram; vieram desde começo dos anos 2000, e discursos mais alarmantes, há um ou dois anos. Isso teria sido tempo suficiente para grandes investimentos se concretizarem.
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