No último dia 19, o Facebook anunciou a inclusão de um recurso dentro de sua rede social chamado de “Clear History”. A ideia, no entanto, não necessariamente significa “limpar o seu histórico”.
Na verdade, o usuário terá o poder de decidir se empresas ou terceiros podem ter acesso aos seus dados pessoais e registros de navegação dentro da plataforma.
A medida, prometida pela empresa desde maio de 2018, é uma resposta ao escândalo Cambridge Analytica na última eleição presidencial norte-americana.
Em um primeiro momento, o recurso será lançado na Irlanda, Espanha e Coreia do Sul. Após o período de testes, a empresa deve lançar a opção para os usuários de todo o mundo, inclusive o Brasil.
Como funciona?
Em linhas gerais, o recurso permite que usuários “desconectem” a coleta de dados de navegação na plataforma. Ao fazer isso, parceiros do Facebook, por exemplo, não terão acesso a essas informações.
Em outras palavras, o nome “clear history” seria uma espécie de pegadinha do Facebook. Afinal, a empresa não abriu mão de coletar dados pessoais dos usuários.
Essas informações serão capturadas e passarão por um processo de “anonimatização”, sendo posteriormente usados para fins estatísticos. Depois, os dados fiocam confinados em uma área do banco de dados da rede social.
Outro empoderamento oferecido pela empresa é a possibilidade de verificar a extensão do aparato de rastreamento do Facebook em toda a web. É esperar para ver.
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